Depois de sofridos dias sem futebol – leia-se sem o Flamengo em campo – finalmente pudemos voltar à ativa neste domingo, não obstante muitas operadoras de tv não ofereçam o Esporte Interativo.
Apesar de já ter feito parte do seleto grupo de chatos que reclama do posicionamento tático até em amistosos contra o Íbis, dessa vez vou passar batido o festival de erros de passes e posicionamento. A grande verdade é que o Shakhtar se assustou com a possibilidade de enfrentar o Mengão Fuderosão, e nessa brincadeira fez de tudo para anular toda potência do Flamengo versão 2015.
De bom, de velho e de novo, nosso muro continua fodástico. Aliás, nossos muros. Paulo Victor e César mandaram recados sem papas na língua para os atacantes adversários. Pra fazer gol na gente, tem que vir armado até os dentes.
Hoje enfrentamos uma série de seilaquenzinhos que a mídia insiste em colocar como jogadores perigosos, atacantes de sucesso no fortíssimo campeonato ucraniano, tais como Bernard, que desfilou sua alegria nas pernas na Copa de 2014, e até mesmo Luiz Adriano, que faz gols na UCL, mas que não sei se sobreviveria no Cariocão. Por sinal, tentou dar uma caneta no Samir e está até agora procurando a bola.
Paulo Victor mandou benzaço. Teve contra ele o melhor jogador do Shakhtar no primeiro tempo – Léo Moura (abre aspas para vários que citaram isso no facebook e whatsapp) – e ainda assim manteve as traves protegidas e intactas. Um pouco antes de sair, mostrou que goleiro não deve estar em boa fase. Urge a necessidade de ter uma sorte absurda ao seu lado.
Cesar entrou e arrepiou também. Mandaram 2 tijoladas pra ele, que fez o que já conhecíamos da Copa SP de 2011 e de outros jogos que ele fez no profissional. Deu um alô pra torcida e até mesmo pro PV: “To aqui. Precisou, é só chamar”.
Vamos aguardar o próximo jogo, e acredito que ali pelo terceiro poderemos começar com a habitual fanfarronice e chatice master que nos diz respeito. O Flamengo de 2015 pode nos dar alegrias. Cabe ao elenco nos mostrar se vieram pra conquistar ou passear.
E nada mais digo.
Fonte: Bem Vestidos