Há 70 anos, em Conselheiro Pena (MG), nascia um dos mais folclóricos atacantes da rica história rubro-negra. Fio – apelido de João Batista Sales – foi eternizado na música popular brasileira por conta de seu gol de placa contra o Benfica, em 15 de janeiro de 1972 – 4 dias antes de completar 27 anos. Mas a passagem do atacante pelo Flamengo não foi marcada só por este fato. Foi dos pés dele que saiu o gol do título da Taça Guanabara de 1970 – a primeira da história do clube. Ele foi também artilheiro do Rubro-Negro nos anos de 1970 e 1971.
Ao longo de sua trajetória no Flamengo, o atacante defendeu o Manto Sagrado em 289 jogos, colecionando 79 gols. Com os números, Fio é o 39º jogador que mais atuou na história do Flamengo e o 34º maior artilheiro. Figura carismática, era muito querido pela Nação Rubro-Negra pelo espírito de luta que mostrava em campo e, principalmente, pelos inúmeros gols em jogos importantes.
O mineiro jogou no Mais Querido entre 1965, quando começou sua carreira; e 1973. Uma história curiosa é que, no histórico jogo contra o Benfica, Fio estava sem contrato com o clube. Seu compromisso havia expirado há 15 dias e foi após o golaço que a diretoria decidiu renová-lo. Ao longo destes oito anos – 1965 a 1973 -, Fio jogou ao lado de grandes jogadores, como Almir Pernambuquinho, Doval, Dionísio, César ‘Maluco’, Silva Batuta e o Galinho de Quintino, Zico.
Fonte: Site Oficial do Flamengo