O início da temporada se aproxima, e com o fim das férias, começamos 2015 sem “o tal do 10”.
Mas seria mesmo necessário esse 10?
Conca, Jádson, Ganso, Montillo… As opções são escassas(e caras) para um meia criativo.
Vale ressaltar que no primeiro semestre teremos apenas o já combalido Campeonato Carioca que já não enche os olhos da nação rubro-negra, e as primeiras fases da Copa do Brasil contra times de pouquíssima expressão. Pagar salários de um desses medalhões nos primeiros 6 meses do ano sem nenhuma disputa que realmente interesse é um tiro no pé.
Seria ótimo se não tivéssemos o histórico estigma da falta de paciência com nossos jogadores, assim, faríamos o nosso ídolo, isso mesmo, o pensamento é lógico:
VITÓRIAS > TÍTULOS > ÍDOLOS > MARKETING > DINHEIRO.
É mais difícil fazer esse caminho inverso, contratando um ídolo, para conquistar vitórias, consequentemente títulos, e fazer Marketing em cima desse ídolo para conseguir o dinheiro que não temos para pagá-lo.
Héctor Canteros tem tudo para ser um ídolo. Meia clássico, lembra um Quarterback de futebol americano, com seus lançamentos(nem sempre tão precisos), mas notoriamente diferenciado.
Com exceção do Montillo, sul-americanos em geral demoram algum tempo para a adaptação pelos gramados brasileiros, porém Tito Canteros que chegou no pós-copa, já está plenamente adaptado, imaginem em 2015?
O menino Lucas Mugni também tem potencial para ser um ídolo rubro-negro. Conca que é tão desejado por 80% da nação foi reserva de Abedi em sua primeira temporada no futebol brasileiro jogando pelo Vasco. Canteros e Mugni vão para a sua segunda temporada no futebol brasileiro.
Vamos ter paciência nação, vamos criar o nosso ídolo.
Não temos um 10, TEMOS UM 20.
E se nada der certo, na metade da temporada teremos uma janela de transferências para o Rodrigo Caetano mostrar todo o seu talento com mais calma.
Saudações Rubro-Negras, Vinny Dunga.