Na aprovação pelo CODE por 61% de votos a favor, 242 SÓCIOS-PROPRIETÁRIOS tiveram seus direitos reconhecidos e puderam já compor o Corpo Permanente do CODE.
Parte dos 39% que votaram contra, o foi por entenderem que, apesar de não estar claro no Estatuto, a eleição para o Conselho Transitório não é condicional para a entrada de conselheiros no Corpo Permanente. É do direito deles e bastante respeitável este entendimento. Mas exatamente por casos assim, que Gilberto Cardoso Filho, em brilhante explanação no Plenário, informou que em casos omissos ou não claros, o próprio estatuto prevê que a questão deve ser decidida em PLENÁRIO, e assim foi feito.
Porém, o para mim lamentável, que parte destes 39% votaram pelo motivo primordial do receio que a entrada destes sócios-proprietários como conselheiros seria prejudicial ao Flamengo! Por representar um suposto “desequilíbrio de poder” no Plenário. Ou seja, por motivos de “pensamento de feudo”, decidiram discriminar Sócios-proprietários de ingressarem no Conselho.
Felizmente a maioria não entendeu assim. Um Flamengo melhor e mais forte, tem que ter AMPLA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, até para evitar feudos, evitar que o Flamengo tenha “donos”. O Conselho é o poder mais democrático do clube, e neste caso, ao contrário do “menos é mais”, preconizado pelo pessoal do feudo, o “Mais é Mais”.
Por Flavio H Souza