Primeiro Penta – Foi um jogo confuso. Se fora de campo começou com confusão e invasão de vestiário, dentro de campo, após um bom inicio, o time do Flamengo foi confuso. Tão confuso que numa bola confusa saiu o gol dos caras, ainda no primeiro tempo. Para ilustrar a confusão que foi o confuso jogo em Macaé, o gol do Flamengo aconteceu depois de uma confusão na área que o Wallace cruzou para o Alecsandro marcar. Como se não bastasse tanta confusão, esse mesmo Alecsandro terminou o jogo no gol. Confuso, né?
Confusões a parte, está cada vez mais visível a falta que um ‘nove’ faz ao time do Flamengo. Embora eu saiba que o Luxemburgo quer que esse homem seja o Cirino, a quantidade de bolas cruzadas no primeiro tempo na área e que não teve complemento faz essa necessidade aumentar. Do que adianta ter laterais que apoiam, pontas que cruzam na área se não tem ninguém para completar a bola?
O Flamengo começou bem o jogo e antes do primeiro minuto, o Arthur Maia perdeu um gol inacreditável. A pressão que o Flamengo fazia na saída de bola do Macaé mostrava que a qualquer momento poderia sair o gol. O problema é que não há time no mundo que consiga fazer essa marcação o tempo todo e, conforme o tempo ia passando e o gol não saía, o Macaé começava a gostar do jogo. Léo Moura se machucou, Pará entrou e numa jogada pela esquerda do ataque deles, uma bola cruzada e um escorregão do Samir facilitou a vida do Pipico, atacante do Macaé, que fez o primeiro gol do jogo.
Como o gol foi no fim do primeiro tempo, o Flamengo voltou com o Alecsandro no lugar do Nixon, segunda substituição no jogo. Não demorou nem 15 minutos para que um atacante de ofício, de área marcasse o gol de empate. Depois de um cruzamento do Wallace numa bola rebatida na área, o Alecsandro fez de cabeça o gol de empate.