Estamos ainda no início da temporada/2015 e é bem cedo para tirar conclusões definitivas, porém cada vez mais o estilo de jogo do Mais Querido vai mostrando sua cara. Se até aqui o Flamengo havia enfrentado apenas clubes grandes, o que sempre representa divisão de responsabilidades, sábado, contra o Macaé, tivemos um outro tipo confronto e teste para a equipe: adversário da Série B, um pouco acima do padrão médio do Estadual do Rio, e ao menos no primeiro tempo retrancado. O novo Flamengo se apresenta veloz e insinuante, especialmente quando tem espaços para contra-atacar, o que parece ser sua situação de jogo ideal, mas mesmo nessas situações o começo de temporada traz uma equação que Luxemburgo terá que solucionar: o time inicialmente escolhido para ser titular é formado por jogadores que não têm por característica mais forte finalizar e, como bem disse o meu amigo Patrick Selener, possuem um histórico de poucos gols marcados na carreira.
É mais do que natural que a dificuldade para finalizar, e portanto também para marcar gols, presente até mesmo na situação de jogo ideal do time, acabe se acentuando quando surge a necessidade de “propor o jogo”, tomar a iniciativa ou enfrentar equipes recuadas defensivamente. Dentro desse contexto, não questiono tentativas como a que vem sendo feita com Marcelo Cirino, de desenvolver seu potencial e características ainda não exploradas, mas pondero que o Flamengo enfrenta junto à FERJ e a maioria dos outros clubes um ambiente hostil talvez não experimentado com tanta intensidade em sua história, e Flamengo é sempre pressão. A propósito desse último aspecto, a torcida rubro-negra em geral, e especialmente a carioca, não é conhecida por sua paciência, o que me leva a perguntar: em um clube no qual é comum até craques sentirem dificuldades para se adaptar, por sua imensidão, não seria mais prudente e simples esperar Marcelo Cirino se sentir em casa, confortável, para depois tentar voos mais altos? Reparem que a combinação de todos esses fatores com o contexto que envolve o ano eleitoral pode ser uma combinação explosiva que não deve ser subestimada.
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É interessante pensarmos nas alternativas que possuímos no elenco e os primeiros nomes que surgem são os de Alecsandro e Eduardo da Silva. Números sempre devem ser interpretados e nunca podem sustentar sozinhos o juízo a respeito de um jogador por se inserirem dentro de um contexto, como por exemplo quanto tempo em cada partida o atleta esteve em campo, mas o histórico de Eduardo da Silva mostra que na sua última temporada, a melhor em média de gols no Shakhtar Donetsk, marcou 12 (12) gols em 29 (vinte e nove) partidas, ao passo que no Flamengo marcou 9 (nove) gols em 24 (vinte e quatro), o que mostra desempenhos semelhantes. Já Alecsandro, pelo Flamengo, marcou 22 (vinte e dois) gols em 53 (cinquenta e três) jogos. Nos clubes anteriores, 22 (vinte e dois) gols em 50 (cinquenta) jogos pelo Atlético/MG, 11 (onze) gols em 50 (cinquenta) jogos pelo Vasco da Gama e 38 (trinta e oito) gols em 96 (noventa e seis) jogos pelo Internacional.
Como se pode perceber, em números finais, os desempenhos recentes dos dois se assemelham e até são superiores aos que apresentaram nos clubes antecedentes, mas nada que se compare com os esfuziantes 36 (trinta e seis) gols em 59 (cinquenta e nove) jogos de Hernane em 2013. Apesar disso, e na falta de outro nome, é difícil imaginar o time sem um deles como titular. Se ambos estivessem em plenas condições físicas, optaria por Eduardo, de boa técnica e raciocínio rápido, e com vasta experiência no futebol europeu. Só que Alecsandro, apesar de um pouco mais velho, parece ter melhores condições físicas atualmente.
Segunda pergunta do dia: vale a pena testar o Douglas Baggio no Estadual?
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Outro ponto que hoje parece fazer parte de uma discussão distante, mas logo (ainda nesse campeonato) voltará a ser atual é o do jogador com potencial para decidir, ou seja, marcar os gols decisivos, que valem classificações e títulos. O menos técnico time de 2013 tinha Elias e Hernane. O curioso desses dois jogadores, de rápida, porém marcante passagem pelo Flamengo é que não se esperava tanto de nenhum deles. Elias veio para ser um bom e experiente segundo volante e Hernane era uma simples aposta. Ou seja: não foram contratados para serem solução nesse quesito; impuseram-se diante das circunstâncias.
Há alguém no elenco que possa fazer o mesmo? Em quem vocês apostariam?
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Primeiro tempo de amplo domínio territorial e um gol sofrido numa jogada isolada. Segundo tempo complicado no qual o adversário ameaçou nos contra-ataques. Paradoxalmente, com dez em campo e Alecsandro no gol, o time se compactou, passou a criar várias situações de gol e o adversário não chutou ao nosso gol. A escolha que o treinador do Macaé de colocar em campo dois homens de área pode ter prejudicado o poder de criação deles, mas se houve algo de que gostei na partida foi a reação do time ao vivenciar em campo uma situação extremamente adversa. Nota-se que o Flamengo subiu de degrau no plano tático. É uma equipe muito mais consciente dentro de campo. Falta agora resolver a equação do setor ofensivo.
Bom dia e SRN a todos.
Gustavo Brasília
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Vamos. Testar. O. Doglas Bagio nada. Mas. Justo que. Da chance para. O. Moleque. Pois. Muitos dos. Pernas. De. Pau Da. Base. Tiveram chance e ele. Merece. Ter. Essa chance. Agora.
O D.Baggio se tiver condições fsicas tem que jogar sim, pois ele é um jogador técnico e sabe fazer gols, apesar da baixa estatura sabe cabecear pelo posicionamento em campo vê e projeta onde a bola vai chegar pra se antecipar ou esperar. Além dos gols até de letra ou fonalizão rápida, Gabriel tbm faz isso por isso ele e Gabriel poderiam jogar juntos com o Cirino, Everton e Alecsandro ficariam pro segundo tempo. Everton não faz tanto gols então não tem pq ser titular em todos os jogos...
Boa postagem creio que é válido a idéia de inscrever o Baggio, Jajá e o Jorge no elenco para estadual e jogarem algumas partidas. e só lembrar do Rafinha e do Rodolpho apareceram no Estadual 2014, então é muito válido apostar!
Boa postagem Gustavo que é daqui de Brasília também que tem uma maioria inconteste de rubro-negros e de gente que ao contrário do que muitos pensam entendem muito de Flamengo. Mas não podemos deixar de acrescentar que o problema embora o Professor esteja querendo tapar o sol com a peneira e proteger a nossa Diretoria está na falta do armador, e vai continuar assim vai causar sérios problemas neste Campeonato imaginem no Brasileirão. E o pior é que daqui um pouco até a torcida vai entrar nesta do Pofexô e para blindar a Diretoria que ela tanto ama vai começar a dizer que o time não precisa de um 10 que os camisa 10 não existem mais no futebol e outras baboseiras deste tipo, e isso só vai fazer continuar o sofrimento dela mesma e criar problemas para a atual Diretoria num determinado momento do ano.
O futebol não tem mais 10? Só o Corinthians tem três e o Jadson que foi desejado ardentemente pela nossa Diretoria mas que por motivos de grana não foi possível trazer e quem está vestindo ela com galhardia por lá atualmente. O que tá faltando é grana isso a gente já sabe há muito tempo e competência como sempre pra ir buscar alternativas mais não tão caras seja em que lugar do planeta que for, mas isso ai parece que só alguns torcedores sabem disso atualmente. SRN
Acho que vale a pena lançar aos poucos jogadores como Douglas Baggio, Jajá, Jorge.São jogadores que se mostraram na Taça SP.
Sobre o Marcelo Cirino eu penso igual. Deveria esperar ele se adaptar ao time, jogando na posição em que ele estava acostumado a jogar. Quando ele foi contratado, todo mundo imaginava velocidade na direita com Marcelo e na esquerda com Ewerton, e um centroavante esperando os cruzamentos para finalizar. Mas, aí, o Luxemburgo resolveu inventar, e está difícil sair gol.