Lancenet – Uma reunião ontem em Brasília envolvendo deputados e ex-jogadores debateu formas de firmar que atletas de futebol recebam aposentadoria após pendurar as chuteiras. Hoje, através da Lei Pelé, é estabelecido que 0,5% do salário dos jogadores em atividade sejam repassados à Federação de Auxilio ao Atleta Profissional (Faap), que é presidida por Wilson Piazza, tricampeão em 1970. Entretanto, o repasse não ocorre pois há o debate de que o auxílio deveria sair diretamente do cofre dos clubes.
Responsabilidade
Uma das ideias debatidas no encontro de ontem, em Brasília, foi repassar à Loteria Federal a responsabilidade em destinar a quantia aos ex-jogadores, tirando assim a questão dos atletas e clubes de futebol. A medida deve constar no novo texto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE), que foi apresentada ontem ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e há a expectativa que entre na pauta de discussões na próxima semana.
Craques presentes
Na reunião que debateu o auxílio a ser destinado aos ex-jogadores de futebol contou com a presença de ex-atletas como Dadá Maravilha, Raul Plassmann, e o próprio Piazza, presidente da Faap. Quem esteve presente também foi o movimento Bom Senso, que foi representado pelo volante Gilberto Silva, pentacampeão com a Seleção em 2002.
Finanças em xeque
Uma projeção do impacto da LRFE nas finanças dos clubes foi feita pelo banco Itaú BBA, cuja conclusão é “preocupante”. No levantamento, que foi baseado nas diretrizes que estão sendo discutidas para a nova lei, apenas dois clubes poderão renegociar suas dívidas sem fazer grandes ajustes nos custos: Flamengo e Fluminense. Dos 12 maiores times, sete terão que fazer grandes reduções.
Visibilidade
A exposição de marcas na parte da frente dos uniformes dos times de futebol e nas duas mangas da camisa são as inserções publicitárias mais efetivas dentro do campo. Ambos os anúncios são expostos por mais de sete minutos, em média, durante a transmissão de uma partida. Esse é o resultado do estudo realizado pelo Ibope Repucom durante o Brasileirão de 2014.
Retorno
Outro levantamento do instituto de pesquisa apontou ainda que o patrocínio esportivo é um fator determinante para os consumidores escolherem um produto ou marca na hora de suas compras. Segundo o Ibope Repucom, 45% das pessoas no país levam em consideração uma marca que apoia atletas ou times em detrimento das que não possuem nenhum tipo de relação com o mercado esportivo.