Lancenet – Vamos deixar as brigas e baixarias provocadas pelos dirigentes cariocas e passar a torcer, vibrar e, ao menos, tentar valorizar mais o Campeonato Estadual. Só assim para o torcedor comparecer aos estádios. Até agora, por culpa de Ferj e clubes, pouco público. Sabemos que não é uma competição com a melhor organização (muito longe disso), mas os times em campo até que estão fazendo bonito. Os jogadores estão se dedicando, em uma clara demonstração da ambição pelo título.
O Botafogo quer levantar a taça para “apagar” o vexame em 2014, o Flamengo (se Vanderlei Luxemburgo colaborar e parar de inventar e fazer testes) vai atrás do bicampeonato, o Fluminense busca mostrar que é a atual grande força do futebol carioca, e o Vasco está na mesma situação do Botafogo.
No sábado, o time rubro-negro passou sufoco contra o Resende. Quase tropeçou, como aconteceu na estreia contra o Macaé. Já deu para o técnico Vanderlei Luxemburgo sacar que não pode dar mole. De qualquer forma, tem muito mais potencial que os pequenos.
Já o Alvinegro, que era uma incógnita até o início da competição, está com gás, vontade… Isso que o torcedor quer ver. Se falta técnica muitas vezes, a gana vai trazer a superação neste começo de ano.
Por isso, os jogadores devem se esforçar a cada rodada. Só assim vão conseguir trazer a torcida cada vez mais para perto da equipe. Ainda mais quando o jogo for no Estádio Nilton Santos. Justa, muito justíssima essa troca de nome. Aliás, já devia ter sido feita há muito tempo. Mas antes tarde do que nunca. Nilton Santos é ídolo, é a cara do Alvinegro…
E o Frederico, hein?! Está voltando à velha e boa forma. Tinindo, para ser mais exato. Que assim continue! É bom para o campeonato, bom para o Tricolor e bom para a Seleção, se ele ainda sonha voltar vestir a amarelinha e apagar a má impressão da Copa do Mundo-2014.
No fim da noite deste domingo, o Vasco tropeçou no Tigres. Acontece. Mas o time continua firme na briga pelo título, sem dúvida alguma. Precisa é de alguns ajustes, porque o elenco como um todo é bem limitado. É o preço do “bom, bonito e barato”.
Aurino Leite