Renato Maurício Prado – No momento em que o técnico Luiz Felipe Scolari começa a ser questionado e até ironizado no Grêmio (clube no qual se consagrou como treinador e onde sempre foi uma espécie de semideus), talvez seja a hora de repensar seriamente o futuro, optando pela aposentadoria (dinheiro já ganhou de sobra) ou, no mínimo, um necessário período sabático para reciclagem.
Por aqui, no torneio que se tornou pré-temporada, as dificuldades que o novo líder, o Flamengo, encontrou nos 45 minutos inicias de seu jogo com o lanterna, o Boavista, demonstram como ainda há um longo caminho a percorrer para os quatro grandes cariocas — todos com dificuldades e carências.
Se no Mais Querido Marcelo Cirino vai confirmando as expectativas e Arthur Maia ainda oscila entre uma ótima atuação e outra apagada, no Glorioso a surpreendente dupla Bill e Jobson vem fazendo a alegria de Renê Simões. Já o Tricolor, apesar do tropeço diante do Volta Redonda (o melhor dos pequenos), continua a ter, em minha opinião, um leve favoritismo. Já o Vasco… Ainda não sei o que esperar desse time do Gigante da Colina. Tomara que consiga ficar entre os quatro para que tenhamos, ao menos no quadrangular final, alguns jogos que valham a pena ser vistos e estádios cheios.
O ocaso de um campeão
Aconteceu recentemente com Tite, que esperava ser o técnico da seleção, após a saída de Mano, mas acabou preterido exatamente por Felipão. A partir de sua volta, no Corinthians, tem sido possível perceber uma notável evolução no trabalho e nos seus conceitos sobre o futebol.
Fenômeno semelhante parece ter ocorrido com Vanderlei, que amargou uma série seguida de fracassos e, por conta deles, passou também um tempo desempregado. O Luxemburgo que se vê, atualmente, no Flamengo, é outro — muito mais parecido com aquele que ganhou cinco títulos brasileiros.
Voltando a Scolari a última novidade foi abandonar o campo antes do final do jogo, numa atitude insólita, em uma derrota. Por conta disso, não faltou quem comentasse, ironicamente:
— Por que ele não agiu assim ao tomar de 7 a 1, na Copa? — disparou um cartola do clube.
As desastrosas e sucessivas passagens de Felipão pelos lugares onde mais teve sucesso (Palmeiras, Seleção e Grêmio) indicam um declínio e uma estagnação assustadores no pensamento e na maneira de trabalhar. O que ele precisa fazer, com urgência, é o que deveria ter feito após protagonizar o maior vexame do futebol brasileiro em todos os tempos. Dar um tempo e refletir se vale a pena continuar. Se esta for a opção, que pelo menos se atualize, pois só museu vive do passado.
Sai o sofá…
Parece piada. Diante do impasse sobre qual torcida deve ficar em qual lado, o presidente da Federação transferiu o clássico de hoje, entre Fluminense e Vasco, do Maracanã para o Estádio Nilton Santos, do Botafogo. Dá-lhe, Rubinho!
Esse RMP não se emenda, critica o Fla e elogia o Faisca. O Fla é disparado o melhor dos quatro, com somente o Flu podendo fazer uma frente de verdade. O que tem acontecido muito nos jogos contra os pequenos é uma certa preguiça do time (hoje vai ser assim tambem), que fica ensebando o jogo na meiuca esperando o esporro do intervalo pra voltar a jogar. Outro fato é que assim que garante a vitoria, ou pelo menos se coloca a frente dos pequenos, a preguiça volta a toda. Duvido que vão se comportar assim na CB, Brasileiro ou mesmo nos clássicos. Esse carioquinha tá no papo, mas não importa nada. Precisamos preparar ainda o time, com mais uns 3 reforços para o Brasileiro, a partir de Maio.
Este chifrudo corneta o flamengo porque queria furo de reportagem e está diretoria não deu vai se cata seu lixo, flamengo ganha do barra mansa normal, fluminense perde no maraca, se fosse o contrário tá falando até hoje este es jornalista