Grito da Nação – Parecia que o Flamengo iria mandar no jogo, que as ações todas seriam todas rubro-negras e com muita festa no Moacyrzão. Parecia, apenas parecia, porque, na verdade, o jogo foi uma pedreira para o time do técnico Vanderlei Luxemburgo. Passou sufoco no segundo tempo e o empate em 1 a 1 com o Macaé acabou ficando no lucro.
No primeiro lance da partida, Arthur Maia mandou bola por cima do travessão após Ricardo Berna bater roupa em chute de Marcelo Cirino. Até 30 minutos, o Flamengo mandando no jogo e jogava fora as chances que criava. Achou que pudesse fazer o gol a qualquer momento. Doce ilusão. O Macaé, quietinho, começou a se assanhar.
Depois de Nixon perder mais uma oportunidade de ouro, o Macaé saiu no contra-ataque. Falha na lateral direita rubro-negra e Diego cabeceou para fora. Dois minutos depois, Léo Moura sentiu a coxa e foi substituído por Pará.
E o Rubro-Negro pagou o preço do descuido. Aos 41, Nixon desperdiçou grande chance e no contra-ataque, a equipe da Região Norte Fluminense deu o seu recado: aos 42, Pipico, de cabeça, colocou a bola na rede de Paulo Victor, depois que Samir escorregou e, assim, não cortou devidamente a bola.
No intervalo, Luxemburgo não deixou Nixon voltar para o jogo. Teve a sua chance. O técnico colocou Alecsandro e se deu bem. O atacante, aos 12 minutos, explorou muito bem o cruzamento de Wallace e, numa cabeçada certeira, empatou o jogo.
Aos 29, um susto: Paulo Victor se chocou com Aloísio e levou a pior, com corte profundo no supercílio direito. Todo ensanguentado, foi para o vestiário. Como já havia feito as três alterações, o Flamengo teve que improvisar Alecsandro no gol. Pegou a camisa de César.
Na linha, o time rubro-negro ficou com menos um jogador e teve que se segurar de qualquer jeito. No fim das contas, o empate fora de casa e contra o campeão brasileiro da Série C de 2014, ficou de bom tamanho. Muito bom tamanho.
Mas isso não quer dizer que o Flamengo só empatou por conta do problema com Paulo Victor. Longe disso. O time deixou a desejar e vai precisar treinar muito para se ajustar e fazer a torcida feliz.