“Ao mestre, com carinho”

Paulinho voltou como antes. Recuperado de uma lesão no joelho direito que o levou a uma cirurgia e a um estaleiro de mais de seis meses, o atacante aos poucos retorna ao time rubro-negro. E com um quê de artilheiro. Contra o Brasil de Pelotas, ele entrou no segundo tempo para transformar o time, antes modorrento. Elétrico, o atacante abriu o placar que encaminhou a vitória por 2 a 0. Frutos, ele garante, de um professor “novato”.

“Desde quando eu voltei venho trabalhando finalização com o Deivid. Esses gols meus que estão saindo têm uma porcentagem do Deivid também. Ele já tinha me falado para cortar para o meio e chutar”, disse Paulinho.

Atacante de ótimo currículo, Deivid defendeu o Flamengo, time do coração, por três anos. Acabou marcado por um gol perdido de forma absurda no Carioca de 2012, após passe de Léo Moura, debaixo da trave. Aposentado, o ex-atacante voltou ao Flamengo para ser auxiliar técnico de Luxemburgo. E, de quebra, ainda ajuda a Paulinho, Cirino e companhia a afiar a pontaria.

Paulinho marcou também contra o Volta Redonda, na vitória de 2 a 1 na última semana, pelo Campeonato Carioca. Mas a fase de artilheiro ainda não significa titularidade. Justamente por ter ficado tanto tempo parado, a tendência é que Paulinho continue entrando no time no decorrer dos jogos. Análise feita pelo técnico Vanderlei Luxemburgo e avalizada pelo próprio atacante.

“Ainda não, falta mais um pouco. Sem pressa. Se não me engano é o terceiro jogo, te que ter calma. Mas se o Vanderlei optar que eu comece jogando, não tem problema”, afirmou o camisa 26.

Desde que chegou ao Flamengo, em meados de 2013, Paulinho acumula 13 gols. Cinco no primeiro ano, seis na segunda temporada e dois após a lesão, no retorno deste ano.