Controle de cartões da Ferj induz a erro, mas clube não cai

Em Cima do Lance – Se fosse seguir o controle de cartões que a Ferj disponibiliza no site oficial para saber se os jogadores teriam condições de entrar em campo, o Bonsucesso teria quebrado a cara.

No documento – que não tem valor oficial, mas induz a erro – consta que o volante Fernando (AQUELE, irmão do Carlos Alberto) teria levado o terceiro cartão amarelo na partida contra o Vasco, na oitava rodada. E, portanto, não teria condições de enfrentar o Fluminense, na nona rodada. Mas o jogador esteve em campo. Escalação irregular? Nada disso.

É que a relação publicada pela Ferj tem um equívoco. Ela não computa o cartão que Fernando levou contra o Botafogo, na terceira rodada. Como o jogador também foi amarelado nos dois jogos subsequentes – contra Macaé e Barra Mansa -, a suspensão se deu (e foi cumprida) na sexta rodada, contra o Tigres.

Ou seja, se o Bonsucesso tivesse seguido a contagem da Ferj, teria problemas no TJD.

Mas é importante ressaltar que, independentemente da lista da Ferj, a responsabilidade prevista no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por computar cartões e escalar jogadores é exclusiva do clube. Se o Bonsucesso tivesse escalado Fernando de forma irregular, não adiantaria alegar em juízo que foi induzido pela Federação.