GE – O salto certeiro para impedir o gol de Fernando, do Bonsucesso, sábado, deu continuidade a uma rotina agradável para Paulo Victor: levar a melhor em pênaltis. A defesa na vitória por 2 a 0, no Engenhão, pela 13ª rodada do Campeonato Carioca, foi a nona com a camisa do Flamengo e, de quebra, rendeu uma marca impressionante: o goleiro tem o mesmo número de intervenções bem sucedidas e gols sofridos em penalidades máximas, com nove. Em números absolutos, porém, o saldo é ainda mais positivo, já que três chutes pararam na trave.
A defesa no chute de Fernando foi a primeira de 2015. Contou a favor de PV o conhecimento do cobrador, com quem jogou no próprio Rubro-Negro, em 2010 e 2011. Ainda no gramado do Engenhão, o camisa 48 do Flamengo fez mistério a respeito da estratégia utilizada para levar a melhor no duelo e dividiu os méritos com o preparador de goleiros, Vágner Miranda.
– Não vou contar. Se eu contar, não pego mais. Trabalho no dia a dia. Essa é a melhor estratégia que tem. Agradeço ao Vágner que vem cobrando cada vez mais. Isso que é importante.
Das nove defesas de Paulo Victor, Vitória e Coritiba foram as principais vítimas, com duas cada. Já o maior algoz é Rogério Ceni, que superou o goleiro rubro-negro duas vezes, mas também sofreu com uma defesa no Brasileirão do ano passado. A boa fase do atual titular dá continuidade a uma característica que marcou o Fla em recentes títulos estaduais, quando Bruno e Felipe foram heróis nas decisões de 2007, 2009 e 2011.
Na luta para conquistar o quinto Carioca da carreira, Paulo Victor não precisará colocar suas habilidades em ação em disputa de pênaltis neste ano. Assim como já tinha acontecido em 2014, o regulamento da competição prevê vantagem para o time de melhor campanha nas semifinais e finais. Com 32 pontos, o Flamengo está no topo da tabela.
Confira a lista dos pênaltis defendidos por Paulo Victor:
– Cobrança de Felipe, do Brasília, em amistoso em 2010
– Cobrança de Aloísio, do Figueirense, pelo Brasileirão de 2011
– Cobrança de Emerson, do Corinthians, pelo Brasileirão de 2012
– Cobrança de Dinei, do Vitória, pelo Brasileirão de 2013
– Cobrança de Juan, do Vitória, pelo Brasileirão de 2014
– Cobrança de Helder, do Coritiba, pela Copa do Brasil de 2014
– Cobrança de Zé Eduardo, do Coritiba, pela Copa do Brasil de 2014
– Cobrança de Rogério Ceni, do São Paulo, pelo Brasileirão de 2014
– Cobrança de Fernando, do Bonsucesso, pelo Carioca de 2015