Gilmar Ferreira – Peço desculpas aos iniciados digitais, mas repetirei neste espaço, neste domingo, neste dia de Vasco x Flamengo, o texto publicado num dos murais que alimento nas redes sociais.
Saiu por instinto logo após a primeira “manifestação surda” da semana do clássico chamando a atenção para a proximidade do agora novamente presidente do Vasco, Eurico Miranda, com o presidente da Federação de futebol, Rubens Lopes _ por ora licenciado.
O TEXTO.
Tão vergonhosa quanto a relação entre o presidente do Vasco e o da Federação, é a tentativa daqueles que somente agora, somente este ano, acordaram para a “amizade” entre os dois cartolas. Enquanto Eurico Miranda servia para desestruturar nos bastidores da Ferj a sempre pândega administração Roberto Dinamite, não se viu um só arauto esbravejar contra as imoralidades vistas sem necessidade de replay. Portanto, atribuir a campanha do time do Vasco no Estadual a um possível “acordo” de compadres, me parece venal e, acima de tudo, desrespeitoso com uma instituição que nos últimos seis anos fez o que pôde para combater o poder viciado. O futebol é esporte que entretêm e educa. E, ao contrário do que já foi propalado a plenos pulmões, “roubado não é mais gostoso…”
RAZÃO.
Se houvesse de fato o interesse de se acabar com as relações duvidosas no futebol, dirigentes do Flamengo, por exemplo, teriam sido os primeiros a lutar contra a relação do conselheiro Leonardo Ribeiro. Leo foi por anos um doublé de presidente dos conselhos fiscais do clube e da Ferj.
Ou será que Vanderlei Luxemburgo, que agora se mete na discussão, achou “normal” os erros de Péricles Bassols contra o próprio Vasco no Brasileiro de 2011 quando ele (Vanderlei) era o técnico rubro-negro?
Aliás, Leonardo Ribeiro estava lá na Federação, ao lado de Eurico e de Rubens Lopes!
E não apenas em 2011, mas em 2010, 2013 e (pasmem!) em 2014 _ anos em que o clube então presidido pelo incauto Roberto Dinamite teve que enfrentar também o trio Eurico, Leonardo e Rubens.
OUTROS.
Aliás, o presidente da Ferj em exercício é o vice geral José Luiz Martinelli, ex-coordenador da base do Botafogo em 2001.
E um dos vices (licenciado) é Alberto Macedo, vice jurídico na gestão Maurício Assunção.
RESUMO.
Os cartolas do futebol não querem a transparência.
Querem a vitória _ sempre e a qualquer preço.
Pobres diabos!
É amigo André Do Rio, foi justamente isso que pensei quando li está matéria ridícula deste idiota Vascaíno que sempre tenta distorcer os fatos para querer inocentar uma pessoa sem caráter covarde que em conluio com o senhor Rubinho age covardemente de todas as formas com o intuito de prejudicar a dupla Fla X Flu sem medir esforços ou consequências. Gilmar Ferreira é por essas e outras que foste afastado da Direção da Rádio Globo seu MALA.