Fonte: O Globo
Enquanto a camisa 10, ainda vaga na numeração fixa do Flamengo em 2015, não ganha um dono definitivo com a chegada do tão sonhado reforço de peso para o meio-campo, dois jogadores contratados este ano sem badalação iniciam o Brasileiro como as opções do técnico Vanderlei Luxemburgo para a posição. E se não é possível usar a camisa mais nobre do futebol, uma coincidência “aritmética” os aproxima do sonho: somando os algarismos impressos no uniforme, tanto o 19 de Arthur Maia quanto o 28 de Almir indicam que, às vezes, o verdadeiro dez se encontra nos detalhes.
Titular no início do Carioca, Arthur Maia ficou cerca de 40 dias fora dos gramados, devido a uma lesão muscular, mas voltou ao time no último jogo, marcando um gol na vitória por 2 a 0 sobre o Salgueiro, pela Copa do Brasil. No Brasileiro, ele terá de justificar, logo nas primeiras rodadas, o valor da soma do 1 + 9 que leva na camisa se quiser mostrar ao clube que não há pressa para buscar um dez no mercado.
— O número 19 foi uma total coincidência, e já que tem alguma coisa que pode lembrar um camisa 10, então também é válido. Mas o meu pensamento é apenas de fazer o melhor na minha posição para ajudar o Flamengo — afirmou.
Reserva de Arthur Maia, o experiente Almir, de 31 anos, sabe que, em campo, a atuação conta mais que a camisa:
— A nossa característica é de um 10, um meia de ligação, mas a camisa não interfere muito. O mais importante é render dentro de campo. Se eu tiver oportunidade, espero dar alegria ao torcedor, seja com a camisa 28 ou qualquer outra.
A coincidência dos números no Flamengo lembra um caso ocorrido em 1998 na Itália. Após ter de ceder ao brasileiro Ronaldo a camisa 9 do Inter de Milão, o chileno Iván Zamorano incluiu um sinal de adição entre os números do seu novo uniforme: com o 1+8 às costas, mostrava que ainda se considerava o camisa 9 do time.
Arthur Maia e Almir garantem que não pensaram em Zamorano na hora de escolher o número, e nem cogitam usar o sinal de mais na camisa, mas aprovam a inspiração.
— Quando cheguei, gostei do 28. Por coincidência, dois mais oito dá dez, então ficou tudo certo — brincou Almir.
— Depois que escolhi a camisa, cheguei a pensar na coincidência e brinquei com o Almir sobre isso. Não foi intencional, mas pode até trazer sorte. Vamos trabalhar para que as coisas possam evoluir — observou Arthur Maia.
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Uma coisa é certa: é cedo para avaliar, mas até agora, Arthur Maia e Almir tem feito o que se espera deles: o primeiro carregando a bola em velocidade com passes verticais e o segundo cadenciando mais o jogo, dando tempo do time se arrumar no ataque.
Dependendo do jogo, ambos serão importantes.
O Almir coloca a bola nas costas do zagueiro para quem vai entrando, a nobre função do camisa 10, para carregar a bola já temos vários no time, acho q o Almir se enquadra melhor no q o time precisa, alguém q enfie a bola para os atacantes velozes, SRN