Fonte: Marluci Martins
Zico está mesmo firme no seu propósito de disputar a presidência da Fifa. E já tem um aliado que promete ser seu principal cabo eleitoral: o senador Romário, ex-jogador com quem teve um entrevero após a Copa da França, em 1998.
– Acho bem interessante, por ser um nome que pode dar o que nesse momento a entidade mais precisa: credibilidade – disse Romário ao blog Extracampo. – Antes, quando o Figo iria concorrer, minha torcida era por ele. Mas agora, com a possibilidade de o Galo também participar, claro que mudo de “voto” e faço até campanha.
A credibilidade é a credencial que Zico pretende apresentar ao colégio eleitoral da Fifa, formado por 209 países votantes.
– Acho um momento importante no futebol, que pode acabar com essas pessoas comprometidas através da troca de favores, seja Fifa, CBF, confederações e federações de todo o mundo – respondeu, da Alemanha, o ídolo do Flamengo, ao analisar o escândalo no futebol mundial.
A possibilidade de disputar a principal cadeira da Fifa não inviabiliza o compromisso de Zico com o FC Goa, da Índia, time que voltará a ser treinado por ele em setembro.
– Não anularia (o planejamento indiano) porque a eleição é no ano que vem – ressaltou Zico, que comentará no sábado a final da Champions League.
Na minha opinião ex-jogadores não deveriam ser presidentes de clubes, mas as federações deveriam ser presididas por ex-jogadores, porquê dinheiro é importante para os clubes, mas o que deveria importar para a federação é a competitividade e o desenvolvimento no esporte