Fonte: Site Oficial Flamengo
Recentemente, a natação do Flamengo deu mais uma prova de que é uma das melhores do Brasil. Os jovens atletas rubro-negros Luiz Altamir e Jhennifer Conceição conquistaram medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto com apenas 19 e 18 anos de idade. Jhennifer participou da equipe que levou a medalha de bronze no revezamento 4x100m medley. Já Altamir esteve no quarteto brasileiro que subiu ao lugar mais alto do pódio e levou a medalha de ouro na prova do revezamento 4x200m livre. Os dois embarcaram recentemente para o Mundial de Esportes Aquáticos, na Rússia, onde serão mais uma vez representantes da esperança de medalhas para o Brasil.
Tanto sucesso começa fora das piscinas, com uma equipe que trabalha na preparação destes atletas, essencial para as conquistas. Um dos maiores responsáveis pelo sucesso dos jovens da natação rubro-negra é André Vieira. Preparador físico de todas as categorias da natação – além de quatro categorias do polo aquático -, André está no clube desde 2012 e participou do treinamento dos dois medalhistas, além de outras grande promessas, como Nathalia Almeida.
Vieira conta que usa sua experiência para a formação dos jovens atletas e que sua integração com a comissão técnica é constante. “Desde minha chegada aqui no Flamengo, a gente optou por realizar um trabalho multidisciplinar, no qual fui bem inserido por conta de trabalhos realizados antes. Sempre treinei atletas de alto rendimento. Tive a confiança de toda a comissão técnica para realizar meu trabalho. Eles dizem o que querem e vou e executo dentro do meu conhecimento. Quem na verdade coordena o trabalho é a comissão técnica, eles que organizam tudo e me passam”, disse o preparador físico, que ainda afirmou que as lesões na equipe diminuiram consideravelmente.
André explica a razão de seu sucesso a partir de sua linha de trabalho, que é diferente da convencional. Para ele, o foco é outro. “Trabalho dentro de uma linha bastante diferente de outros preparadores físicos. Não trabalho em cima de grupamento muscular. Trabalho em cima de dominância articular. Esta parte que se ouve muito dizer na academia, de ‘hoje é dia de peito, braço’, não existe na minha preparação. Na minha preparação física é puxar, empurrar, dominância de joelho, de quadril, estabilidade de ombro, vários quesitos que trabalham vários grupos de uma vez só. É um treinamento mais funcional. Tem um monte de questões que isso envolve e aqui comigo os atletas pegam muito peso”, disse, para completar sua filosofia com uma comparação. “Gosto de uma analogia: o corpo humano é como uma porta. Um corpo bonito é uma porta bonita, bem trabalhada, forte. A musculatura estabilizadora é a dobradiça que sustenta a porta. Não adianta você ter um corpo forte se você não tem uma dobradiça que sustente bem quando você vai fazer os movimentos, abrir e fechar a porta. Eu trabalho a musculatura profunda para sustentar este corpo bem para quando for desenvolver as questões de força e potência o corpo suportar e prevenir lesões”, explica. E é tudo feito de forma cíclica. “O final que a gente quer é um atleta potente, e aí eles precisam fazer a manutenção desta potência. Tem um prazo, é tudo trabalhado para chegar neste prazo e se manter esta potência durante um determinado tempo e depois vem a queda. Então tem este prazo, onde o atleta atinge um ápice, e aí depois começa a declinar novamente e a gente reinicia um trabalho de base, tem todo um ‘zigue-zague’ que a gente faz, uma curvatura que trabalhamos para ganhar força e potência”, ensina.
Vieira conta que todo este trabalho é desenvolvido no recém-renovado centro de treinamento de força e condicionamento da Gávea, do qual fez parte do planejamento. Com equipamentos de última geração, a nova academia atende a atletas de várias modalidades. “É tudo feito no centro de treinamento de força do clube. Após este upgrade que foi dado aqui, inclusive com participação direta minha, com equipamentos pneumáticos, a gente teve um boom nessa questão de preparação física. A gente já vinha obtendo os resultados mesmo com a sala antiga. Inclusive o quinto lugar no Mundial Junior do Altamir, a conquista da medalha de prata nas Olimpíadas da Juventude no revezamento, o trabalho para todos estes resultados foi feito na outra sala, na antiga. Com a chegada da sala nova, além do fator motivacional vem a questão técnica. Os equipamentos são de alta performance, é uma das melhores salas do mundo”.
Os atletas que recém-disputaram os Jogos Pan-Americanos no Canadá confirmam a impressão. “Eles acabaram de chegar de Toronto e é relato deles que é incomparável, que a sala do Flamengo é muito melhor. Afirmam que aqui no clube eles têm melhores condições para realizarem o trabalho”, afirmou.
As equipes de natação do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – Furnas, Estácio, LafargeHolcim/Cimento Mauá, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR). A reforma piscina olímpica da Gávea conta com investimentos da Lafarge e Ambev via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte/Secretaria de Estado de Esportes, Lazer e Juventude (ICMS), além de recursos provenientes da Lei Agnelo Piva/Confederação Brasileira de Clubes. Você também pode contribuir se tornando um Anjo da Guarda Rubro-Negro. Basta transferir até 6% de seu IR devido, recebendo sua contribuição de volta na restituição do imposto de renda. Em breve o programa volta ao ar.
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