Fonte: Garrafão Rubro-Negro
No início da temporada, Fernando Pereira chegou ao Flamengo e assumiu a categoria Sub-17, que tem nomes como Kayo Gonçalves, pivô convocado constantemente para a Seleção Brasileira e Pablo Moura, destaque do clube nos últimos anos. Na última semana, o Garrafão Rubro-Negro acompanhou de perto o treino da categoria e, logo depois, conversou com o treinador.
Torcedor assumido, Fernando falou um pouco sobre o trabalho e elogiou os atletas:
“Eu cheguei há pouco tempo, mas já é o meu décimo quinto ano como treinador. É um orgulho estar no Flamengo, principalmente porque sou torcedor de coração. É, também, um prazer trabalhar com os atletas que estou trabalhando. Vejo muito potencial neles e grandes chances de se tornarem jogadores no futuro. Além de tudo, estar num lugar onde o adulto tem o referencial forte, uma comissão técnica capacitada, com técnico de ponta, fisioterapeutas, assistentes, é ótimo. Espero somar bastante com a formação dos atletas, afinal, a base do clube já foi referência brasileira.”
No treinamento, o técnico levou Gabriel Zapponi, que foi seu atleta no Fluminense, mas parou de jogar basquete e recebeu uma bolsa de estudos nos Estados Unidos, onde se tornou jogador de futebol, para bater um papo com os atletas. Hoje, Gabriel concluiu a faculdade e se tornou Diretor de Futebol e preparador físico do time da Universidade de Jacksonville. Segundo Fernando, o jovem é um exemplo de motivação para o esporte:
“A ideia de trazer o Zapponi coincidiu com o período de férias nos Estados Unidos. Ele queria assistir meu treino e eu queria conversar com ele, então, aproveitei e o convidei para dar uma palavra aos meus jogadores. É um exemplo de atleta e queria que contasse um pouco da experiência, de como o esporte o educou e trouxe coisas boas para a sua vida.”
Gabriel revelou detalhes da sua conversa com o grupo de jogadores:
“O Fernando pediu para que eu viesse conversar com a garotada e contar um pouco da minha vida no basquete e no esporte. Eu pratiquei bastante na infância e ele foi um dos meus primeiros treinadores, um exemplo. Vim mais para falar um pouco de tudo que eu passei, de sonhos, da minha liderança em quadra, de jogar o esporte com amor. Acho que é preciso se dedicar todo dia, querer melhorar sempre para se tornar melhor. Então, se você conseguir juntar desenvolvimento e diversão, ao mesmo tempo, não tem nada melhor. Essa amizade que eles estão criando hoje, no Sub-17, vai durar muito.”
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