Fonte: Blog Saque
A entrada do Flamengo na próxima Superliga masculina de vôlei ainda é uma incógnita.
O clube ainda não conseguiu encontrar patrocinadores para o projeto, que tem a Universidade Federal de Juiz de Fora como parceira. Apesar de já ter aval da CBV e dos demais clubes para participar da competição nacional na temporada 2015/2016, o Flamengo reforça que não fará loucuras dentro do seu conceito de austeridade.
– Vamos entrar caso tenhamos recursos. Sem aventuras, sempre com os pés no chão e dentro da política que o Flamengo apostou. Hoje a situação está indefinida. Não temos um prazo para dar uma resposta, mas creio que tenhamos uma definição nas próximas duas semanas – disse ao blog Marcelo Vido, diretor de esportes olímpicos do Flamengo.
Vido vê o basquete rubro-negro como modelo para que o projeto do vôlei decole. Mas, com o mercado já pensando em 2016, ele vê muitas dificuldades.
– Estamos correndo muito atrás. Mas o mercado está difícil. Ninguém esperava que ele estivesse tão retraído, consequência do momento geral do país. O nosso marketing montou uma força-tarefa no mercado em busca deste patrocinador. Mas efetivamente o cenário, não apenas para o Flamengo, está bem complicado. Fomos muito bem recebidos pela CBV, temos o sucesso do time de basquete como exemplo… Tomara que a coisa ande – comentou Vido, reforçando que faz reuniões semanais com o staff da UFJF sobre a situação.
Caso o Flamengo não encontre mesmo um patrocinador para disputar a próxima Superliga, a possibilidade maior é que a UFJF mantenha seu voo solo, com uma equipe mais modesta, comandada por Alessandro Fadul.
A “boa notícia” é que o mercado de atletas, que também sofre com orçamentos mais modestos dos clubes, ainda possui boas opções para a montagem atrasada de um elenco para a próxima temporada.