Fonte: ESPN
O Flamengo jogou a toalha e desistiu da tentativa de convencer o Corinthians a liberar a participação de Paolo Guerrero na partida entre os dois times no dia 12. Os clubes acertaram verbalmente que ele não atuará nesta peleja. A idéia inicial do presidente rubro-negro de negociar uma mudança de postura com os corintianos ficou de lado.
“Tentamos mas não conseguimos. Temos que entender”, resumiu Eduardo Bandeira de Mello em contato com o blog. O dirigente mantém as esperanças quanto à liberação para que Emerson Sheik atue no cotejo do Maracanã: “Vamos discutir ainda”.
Na noite anterior, entrevistado no Bate-Bola, da ESPN Brasil, perguntamos ao dirigente flamenguista sobre as razões pelas quais o clube carioca concordou com tal pedido dos alvinegros, já que o Corinthians devia ao peruano e a outros atletas de seu elenco. Em tese, não teria condições de fazer imposições. O presidente do Flamengo respondeu que foi uma “condição da negociação” — veja o vídeo abaixo com o trecho da participação do dirigente no programa e sua resposta ao questionamento.
Antes, o diário Lance! publicou matéria segundo a qual os dois jogadores teriam compromissos assinados com o Corinthians que os impediriam de entrar em campo no dia 12. Sobre isso, o presidente do Flamengo respondeu: “No caso do Guerrero não há problema pois o acordo entre os clubes tem o mesmo efeito. Foi uma cláusula do acordo de rescisão entre clube e jogador. Se tem valor jurídico, não sei, mas Flamengo e Corinthians têm uma excelente relação e não vão se desentender por isso”.
A cláusula não cita o Flamengo, mas qualquer clube que venha enfrentar o Corinthians antes dos dias 15 e 31 de julho, quando terminariam, respectivamente, os contratos de Guerrero e Emerson com o time paulista. Foi uma exigência para a rescisão antecipada entre os atletas e o Corinthians que o Flamengo aceitou, mesmo sendo a parte da negociação que tinha o dinheiro, não as dívidas com os atletas envolvidos.
Perguntado sobre as negociações por Elias, Eduardo Bandeira de Mello disse que possíveis reforços estão entregues ao departamento de futebol. “Agora eu só penso na MP”, disse o presidente, envolvido com a tentativa de aprovação da Medida Provisória 671/2015. “Muito difícil”, acrescentou o diretor executivo do futebol, Rodrigo Caetano, que busca outro meio-campista ainda para 2015, desde que “tenha qualidade”.
O mandato de Bandeira de Mello termina no final deste ano e em setembro deverão ser formadas as chapas para a eleição de dezembro. Oficialmente ele ainda não lançou candidatura e nos bastidores há dúvidas quanto ao apoio à reeleição por parte de alguns integrantes da chamada “Chapa Azul”, grupo que o levou ao cargo em 2012.
SE PERDER DO INTER QUERO VER COM QUE CARA O BANDEIRA VAI DIZER QUE NÃO ESCALARÁ O GUERRERO EM RESPEITO AO ACORDO VERBAL COM O COCÔRINTIA. PENSEI QUE QUEM DESSE AS CARTAS NA NEGOCIAÇÃO FOSSE AQUELE QUE TEM O DINHEIRO, MAS É O TIME FALIDO QUE IMPÕE AS CONDIÇÕES. TE APÓIO, MAS NESSA VC ERROU FEIO, PRESIDENTE. NOSSA TORCIDA MERECE MAIS RESPEITO DO QUE O ADVERSÁRIO.