Fonte: Extra
Com Paolo Guerrero em campo, o Flamengo quase dobrou a média de público que vinha alcançando no Maracanã no Campeonato Brasileiro. No entanto, o recorde da competição é uma missão impossível até para o ídolo. A carga à venda para a partida contra o Santos, domingo, a segunda do atacante no estádio, será de pouco mais de 54 mil bilhetes. Destes, quatro mil para os visitantes, fora os 20% de gratuidade por setor, seguindo uma exigência da Polícia Militar.
Até terça-feira, 14 mil ingressos haviam sido vendidos só na internet. Mas alcançar os 59.482 pagantes do jogo São Paulo x Coritiba no Morumbi não será possível, assim como não foi na estreia de Guerrero contra o Grêmio. Antes do reforço, o Flamengo havia levado 25 mil torcedores, em média, a suas seis primeiras partidas no Maracanã, enquanto a estreia do atacante reuniu quase 45 mil pagantes.
A expectativa do clube, desta vez, é chegar aos 50 mil, com até 60 mil presentes. As bilheterias abrem hoje. A convocação foi feita pelos próprios jogadores, incluindo Guerrero, que gravou um chamado ontem, após o treino no Ninho do Urubu. Marcelo Cirino, que voltou a marcar após três meses, mirou a arrancada visando o G-4:
— Faltam quatro jogos (Santos, Ponte Preta, Atlético-PR e Palmeiras) para acabar o primeiro turno, muitas equipes vão oscilar e ainda há muito para rolar. Nosso foco é brigar lá em cima, mas temos que pensar jogo a jogo. Vencendo o Santos, a gente dá um passo muito grande.
A limitação do Maracanã para públicos maiores fez o Flamengo e o consórcio que administra o estádio iniciarem um processo de busca de cadeiras cativas inativas, mas, para domingo, o limite se mantém. Nem Guerrero conseguirá acabar com esse “caô”.
Nos treinos fechados à torcida, o atacante é a estrela que agita o Ninho do Urubu. É cada vez mais comum o assédio a Guerrero que, quando deixa as atividades, distribui autógrafos a convidados e até a jogadores de categorias inferiores.