Fonte: UOL
O Flamengo não vê a hora de contar com Paolo Guerrero. O peruano se despede na próxima sexta-feira (3) da Copa América e retorna ao Brasil. A presença do principal reforço para a temporada é considerada primordial pelos dirigentes em um momento delicado no Campeonato Brasileiro. A urgência é tamanha e faz crescer nos bastidores a possibilidade de promover a estreia do “salvador da pátria” longe do Rio de Janeiro.
Guerrero não joga sozinho, tampouco tem a responsabilidade única de tirar o Flamengo da zona de rebaixamento do Brasileirão. Porém, ele é visto como esperança pela torcida e nos corredores da Gávea. A diretoria acredita que a presença do camisa 9 colocará o Rubro-negro em outro patamar e também fará os adversários respeitarem o time, o que não se viu nos últimos jogos.
Como um acordo entre as diretorias impede a estreia de Paolo no confronto contra o Corinthians, em 12 de julho, no Maracanã, a administração Bandeira de Mello estuda o primeiro jogo do peruano com a camisa rubro-negra fora de casa. São duas datas possíveis. A primeira no dia 8 de julho, quando Flamengo e Internacional se enfrentam, no Beira-Rio, em Porto Alegre.
Já a segunda alternativa envolve a partida contra o Náutico pela Copa do Brasil, em 15 de julho, na Arena Pernambuco. A maioria dos dirigentes defende a antecipação da estreia para elevar o nível técnico do time. Em caso de resistência e de não se chegar ao acordo até com o próprio Guerrero, a estreia será apenas no Flamengo e Grêmio, de 18 de julho, no Maracanã, pela 14ª rodada do Brasileirão.
A definição sairá nos próximos dias, quando o martelo também será batido em relação aos moldes da apresentação e sobre o primeiro treinamento com os companheiros. Seja como for, o desespero se faz presente na Gávea. Guerrero nem sequer entrou em campo, mas na sua conta já está depositada a recuperação técnica e emocional do Rubro-negro.