Fonte: GE
As negociações entre Flamengo e Juiz de Fora estão em andamento há dois meses. No entanto, a parceria que estava encaminhada para a Superliga Masculina de Vôlei pode demorar mais um pouco para sair. Quem confirma é o diretor técnico da equipe mineira, Maurício Bara. O atraso e a dificuldade na captação de recursos pelo clube carioca, para saber o que poderia investir em uma equipe de voleibol, obrigam os mineiros a iniciar a temporada 2015/2016 por conta própria.
– As conversas estão bem evoluídas. O Flamengo fez um planejamento para viabilizar a parceria, e a gente esperou cerca de dois meses e meio mais ou menos. Como as coisas não mudaram muito, tivemos que decidir (começar a temporada). Nós chegamos a cogitar não jogar a Superliga, mas preferimos ir para dentro de quadra e lutar. Com o problema da captação, nós vamos começar. Se houver alguma mudança durante o processo, temos a ideia de tocar a parceria, mesmo sem a Superliga – declarou Bara, dizendo que o projeto pode crescer de forma natural, começando até com as categorias de base.
O martelo ainda não está batido. A decisão da equipe mineira em iniciar a pré-temporada no dia 1ª de agosto foi por conta de prazos para inscrição da equipe no Campeonato Mineiro e a definição da participação na Superliga Masculina de Vôlei. Na visão de Maurício Bara, esta definição não inviabiliza o projeto junto com o Rubro-Negro e até pode ajudar.
– Acho que não prejudica as conversas, e até pode potencializar. Seria como dizer, “o time está aí”. Estamos conversando, independentemente de Superliga, sobre parceria que envolve outras coisas, como parte acadêmica, por exemplo. A gente pode remodelar o tipo de parceria, vamos ver o que podemos fazer. Para a Superlgia ainda é cedo avaliar. Mas a cada dia que passa, é menos um dia de treinamento, é menos um dia no mercado e fica sim um pouco mais distante. Mas eu vejo isso com naturalidade também. De repente, isso é um processo, que precisamos passar. Com este probleminha na captação, que é nacional, vamos para um plano mais local e tentar captar em empresas locais, por enquanto – comentou.
Desta forma, o Juiz de Fora já tem mantido conversas com atletas para reforçar a equipe, que deve ter mudanças significativas em relação à ultima temporada, sobretudo por questões orçamentárias.
– A tendência para esta temporada é um orçamento bem menor, com uma queda de aproximadamente de 75%. Vamos tentar fazer uma engenharia financeira para conseguir montar um elenco forte. Estamos passando por um momento difícil no país, em que as relações de trabalho estão sendo readequadas e estamos confiando nisso para ter um time competitivo – destacou Bara, que também confirmou a manutenção de Alessandro Fadul e de boa parte da comissão técnica do Juiz de Fora para a temporada.
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