Fonte: Globo Esporte
O pivô atuou pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, e na Copa América de 2009. Agora está de volta e espera que a seleção consiga uma boa estreia contra Porto Rico. JP explica que os jogadores querem perceber o potencial da equipe diante de um time que tem José Barea, que jogou a última temporada da NBA pelo Dallas Mavericks.
– A expectativa é boa. Sabemos que Porto Rico é um dos melhores times do torneio. Mas nossa preparação foi muito boa. Esse jogo vai nos mostrar onde estamos como equipe, e onde Porto Rico está. Será importante e pode ser a partida que nos dará confiança para o restante do campeonato. Ou o contrário – disse JP.
O jogador recebeu a chance de jogar seu segundo Pan através do técnico Rubén Magnano. Sem entrar em detalhes sobre a indefinição da vaga olímpica brasileira para os Jogos do Rio 2016, o treinador acredita que o Brasil, mesmo desfalcado das estrelas da NBA, pode brigar pelo ouro em Toronto.
– Quando se entra em quadra com cinco contra cinco, sempre existe a possibilidade de se brigar por medalha. Não tenho respostas firmes sobre o Rio 2016. Vivo em dúvidas desde o Mundial. Isso atrapalha o trabalho, mas temos condições aqui no Pan. Nos preparamos bem, então a condição está dada. Vamos ver se estamos à altura da competição para brigar – garante Magnano.
“É UMA HONRA JOGAR NO FLAMENGO”
Com a saída de Cristiano Felício para o Chicago Bulls, da NBA, e a possibilidade de não renovar com Herrmann, o Flamengo, atual tricampeão do Novo Basquete Brasil, correu e conseguiu acontratação de JP. O pivô vai retornar ao Brasil após 13 anos e se disse honrado em ter a oportunidade de atuar no rubro-negro. JP explica que o Flamengo já havia tentado contar com ele antes, mas o acerto nunca aconteceu.
– Para mim é uma honra. Satisfação muito grande de voltar ao Brasil após 13 anos fora. O Flamengo tem mostrado caráter. O projeto está dando resultados e há mais de dois anos nos comunicamos. Antes não deu certo, agora deu. Estou feliz de voltar ao Brasil em um time como o Flamengo. E estou me entrosando com a galera. Conheço o Neto desde quando saí do Brasil. Tenho o Olivinha, o Benite e o Marquinhos na seleção. Todos falam do Flamengo – lembra o pivô.
Chegar em um time que venceu praticamente tudo que disputou nos últimos anos não preocupa Batista. Pelo contrário. Ele quer somar e continuar vencendo tudo.
– Esse é o objetivo. E temos que manter isso em mente. A meta é possível. O clube monta um time assim e tem esse objetivo. Não podemos tirar isso da cabeça e com certeza podemos continuar vencendo tudo.