Fonte: GE
Camisa 11 responde pergunta sobre comparação entre o peruano, a quem chama de “fenômeno”, e Adriano: “Diferentes, mas com algo muito parecido: são goleadores”
Depois de viver momentos bem complicados recentemente, o Flamengo encaixou uma série de três vitórias, somando Brasileirão e Copa do Brasil, e pode chegar à quarta contra o Santos, neste domingo, às 16h, no Maracanã. Um dos maiores responsáveis por essa evolução da equipe é o atacante Emerson, símbolo de garra e ao mesmo tempo de qualidade do elenco. O Sheik fez uma análise das mudanças que viu no time desde que chegou, no meio de junho, e atrelou a melhora a dois motivos: mais tempo para Cristóvão Borges trabalhar e a chegada do artilheiro Paolo Guerrero.
– O Cristóvão teve um pouco mais de tempo para trabalhar. Tivemos uma ou duas semanas cheias, o que possibilita o treinador a colocar aquilo que entende como o melhor para a equipe. Isso dá mais condição de fazer o atleta entender toda essa maneira como ele quer que a gente jogue. Talvez esse seja o principal motivo da evolução da equipe. A chegada do Paolo também ajudou muito, porque a gente não tinha um atleta com as características e a qualidade dele. O número 9 mesmo, aquele cara que fica centralizado e leva uma preocupação muito grande para o adversário de finalização. Com o Cristóvão tendo mais tempo para trabalhar e a chegada do Guerrero, e os atletas tentando executar aquilo que o Cristóvão vem colocando, talvez esses sejam os motivos – disse o camisa 11, em entrevista coletiva no Ninho do Urubu nesta quinta-feira.
Emerson jogou com Adriano em sua primeira passagem pelo Flamengo, em 2009, e foi questionado a respeito de uma comparação entre o Imperador e Guerrero, a quem chamou de “fenômeno” durante a coletiva. O jogador destacou o faro goleador da dupla.
– Eles são diferentes, mas com algo muito parecido: são goleadores. Então, acho que o torcedor flamenguista pode depositar toda a confiança no Paolo, porque é um casa que pode render ainda mais. Tem muita qualidade. Ele acabou de chegar e vai fazer muita coisa bacana ainda.
Veja a seguir outros pontos importantes da coletiva:
Torcida mais animada:
A gente estava devendo isso ao torcedor flamenguista, levar um pouco de alegria, além daquilo que a gente entende como objetivo, que é subir na tabela, conseguir o máximo de vitórias para pontuar. Então, certamente estamos vivendo um momento diferente do que o de duas ou três semanas atrás. Passamos por momentos difíceis, onde o torcedor tinha dúvidas. Mas, para nós que vivemos o futebol, sabemos que a cada semana são dois jogos e a possibilidade de mudar é muito curta. O trabalho não tinha encaixado ainda, não sei se encaixou, mas é fato que teve uma melhora. Essa melhora o torcedor tem visto por conta das vitórias. Jogando em casa, diante da nossa torcida, que vem fazendo brilhantemente a parte dela de comparecer e incentivar. Essa responsabilidade acho que aumenta, sim, para vencer a partida e continuar nessa sequência boa.
Santos:
O Santos é uma equipe veloz e competitiva. Também está buscando se firmar dentro da competição. Vai ser mais um jogo difícil. O Campeonato Brasileiro é muito competitivo.
Conversa de Cristóvão com o time:
É manter a postura de alguns jogos, tirando o jogo contra o Grêmio como exemplo. Um time um pouco mais competitivo, de entrega mesmo, e respeitando tudo aquilo que a gente vem treinando. Não adianta a gente treinar de uma maneira e tentar jogar de outra forma, porque a chance de dar errado é muito grande. É tirar os jogos que deram certo. O Grêmio foi um exemplo para todos nós. Temos que acreditar no que o Cristóvão nos passou durante a semana. Talvez seja esse o caminho de conseguir mais uma vitória.
Entendimento com Guerrero:
Eu sei o que ele vai fazer. Quando eu pego a bola, ele sabe o que vou fazer. Sei mais ou menos onde ele gosta de receber a bola. Isso é o tempo. Talvez, por termos jogado juntos no Corinthians, seja mais fácil essa afinidade com ele.
Melhor momento: Guerrero ou Ricardo Oliveira, do Santos?
Sou Guerrero toda vida. Acho ele um fenômeno. Ainda assim tem a ver com convívio. Não conheço o Ricardo, só de “oi”. O Guerrero tem estrela e é muito dedicado, um dos últimos a sair do campo. Fico 100% com o Gringo.
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