Fonte: GE
O vice-presidente de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, prevê um 2016 complicado para o clube, afetado pela crise do país que tem elevado juros, inflação e provocado retração de investimentos. Ele considera que, diante das circunstâncias, o desempenho do clube no primeiro semestre foi bom, mas abaixo do esperado. Com a expectativa de maior dificuldade para pagar dívidas e uma redução no ritmo de outras áreas, como o programa de sócio-torcedor, ele afirma que, para a segunda metade de 2015, é fundamental que o clube venda um jogador para atingir a soma de R$ 10 milhões prevista no orçamento. O clube deverá avaliar uma lista de nomes para atingir o montante.
Mas essa é somente uma das medidas. Ele já anunciou que será necessário um corte ainda maior nas despesas e, além disso, vender partidas da equipe liderada por Paolo Guerrero para outras praças, com ituito de fazer caixa. A prática foi deixada de lado pelo Flamengo no primeiro semestre, mas deverá ser retomada.
– Como impacto já dessa crise financeira, o Flamengo precisa vender um jogador. Estava orçado que a gente venderia um jogador para ter uma receita de R$ 10 milhões e temos de colocar esse dinheiro em caixa até o final do ano, senão o clube vai ter impacto nos números no final do ano. É um compromisso. O Flamengo vai precisar jogar fora no segundo semestre, porque precisa aumentar a receita de bilheteria, uma coisa tem de compensar outra. Mas o Conselho Gestor do Futebol já fechou isso, já tem essa programação. Só chegamos agora aos 60 mil sócios-torcedores, isso já é reflexo dessa crise na minha visão – analisou Tostes.