Godinho reaparece no cenário e pode voltar ao futebol do Flamengo com Bandeira

Em entrevista ao LANCE!, Flávio Godinho afirmou que ainda não assumiu este retorno, pois ainda existem detalhes a serem discutidos. Godinho ainda comentou sobre o jantar que aconteceu em sua residência, na noite de terça-feira. Destacou, inclusive, uma ideia debatida no encontro em busca da união entre Eduardo Bandeira de Mello e Wallim Vasconcellos, como uma espécie de “prévia” a ser realizada. Confira abaixo os temas abordados pelo dirigente com a reportagem.

RETORNO AO FUTEBOL DO FLAMENGO
“Eu não assumi nada não. Ainda vamos conversar. Em princípio, segunda à noite ou terça isto pode estar decidido. Como certos cargos ficaram vagos, há essa necessidade de ocupar estes cargos com rubro-negros de primeira hora e o Bandeira tem que ocupar estas vagas. Certamente vai aparecer um novo vice de comunicação, de planejamento… E de certa forma, o Flamengo tem nomes qualificados na chapa de Wallim e Bandeira se for impossível ter uma união entre elas”

DISCUSSÕES NO PROCESSO ELEITORAL
“Este processo eleitoral do Flamengo foi lançado com muita antecedência. Até porque as chapas podem ser lançadas até o fim de setembro. Aí vamos ficar cinco meses de uma polarização entre duas candidaturas, as duas com méritos. Não tem cabimento, no meio de um Brasileiro e uma Copa do Brasil, tendo que discutir contratos de patrocínio, daqui a um mês ninguém vai aguentar continuar falando sobre este assunto. É hora de colocar o interesse no Flamengo em cima de qualquer coisa”

DECLARAÇÃO DE KLEBER LEITE EM SEU BLOG
“Ele tentou fazer um resumo. Acho apenas que a parte final, de que o Landim seria o candidato, foi uma conclusão dele. Foi falado lá que a necessidade é de todos se unirem, não importa se com Landim, Wallim ou Eduardo. O conceito é simples, se junto já é difícil, quanto mais separado. É um movimento com muito mérito que precisa evoluir junto. Este racha não tem relação. O que pode ser acordado é fazer uma prévia, a chapa que tiver na frente ganha o apoio da outra, é uma ideia que também estamos conversando. Tenho esperança que o bom senso prevaleça”

CHANCE DE CONSENSO
“Até agora, infelizmente, não teve um entendimento consensual. Até porque é um interesse legítimo de cada candidato se lançar, faz parte do compromisso democrático. O que posso afirmar é que nunca teve um compromisso de que o Bandeira não poderia ser candidato à reeleição. Esta crise tem nome e sobrenome. Foi quando o Bap (Luiz Eduardo Baptista, ex-vice de marketing e integrante da chapa de Wallim) resolveu sair, declarou uma guerra contra o Bandeira e resolveu sair para competir contra. Na pior das hipóteses, se ganhar um lado ou outro, depois da eleição creio que todos precisam se juntar”