Fonte: O Dia
O Flamengo terá que aprender a vencer sem Guerrero para não ter um setembro negro. A Federação Peruana de Futebol recusou o pedido rubro-negro de liberação do atacante, que desfalcará o time contra Avaí, Fluminense e Cruzeiro, nos dias 2, 6 e 9 do próximo mês. Enquanto divide seu maior investimento, o clube tenta fechar as contas. Cáceres está prestes a ser negociado com o Al Rayyan, do Catar. A diretoria espera, assim, fazer caixa e reduzir a folha salarial.
A seleção peruana enfrentará, nos Estados Unidos, os donos da casa e a Colômbia, nos dias 4 e 8 de setembro. Serão os últimos amistosos antes do início das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Na primeira rodada, que acontecerá entre 5 e 13 de outubro, não haverá rodada do Brasileiro, mas é certo que Guerrero desfalcará o Rubro-Negro em outras datas.
Em 11º, com 20 pontos, a seis da zona de rebaixamento e a nove do G-4, o Flamengo ainda derrapa no Brasileirão. Com a chegada tardia de reforços como Guerrero, Sheik, Alan Patrick, Armero e César Martins, o time largou com atraso na corrida pelo topo. Para não comer poeira, não pode atolar na ‘Guerrerodependência’.
Desde a estreia do atacante, o Flamengo venceu quatro jogos — um pela Copa do Brasil —, empatou um e perdeu o único do qual o peruano ficou fora, contra o Corinthians, seu ex-clube.
Para fechar a conta
Na proposta orçamentária deste ano, a diretoria rubro-negra previu faturamento bruto de R$ 10 milhões com a negociação de jogadores. O comando do clube via em Paulinho e Gabriel potencial para gerar parte desta receita. A dupla, porém, decepcionou e, consequentemente, não conseguiu atrair interessados.
Agora, os dirigentes esperam diminuir o aperto com a saída de Cáceres. O Rubro-Negro terá um alívio de aproximadamente R$ 250 mil a R$ 300 mil na folha, além de receber uma compensação financeira. O volante, de 30 anos, é da seleção paraguaia e está no Flamengo desde 2012, tendo conquistado a Copa do Brasil do ano seguinte e o Campeonato Carioca, em 2014. Ele teria mais 11 meses de contrato.
Pará se blinda contra as críticas e busca espaço
Bombardeado de críticas por todos os lados, Pará tenta se blindar. Além das vaias em campo,ele costuma ser alvo de ofensas nas redes sociais, mas garante nem ficar sabendo dos ataques. “Eu não tenho redes sociais, só what’s app. E no campo, quando o jogo está vazio, até dá para ouvir uma coisa ou outra, mas a gente procura não dar atenção”, disse o lateral, que também não dá atenção à crítica especializada: “Dificilmente assisto a programas esportivos.”