Arthur Brasiliano Maia. O nome parece não ter nada de diferente, mas o que nem todos sabem é a origem dele. Vindo de família flamenguista, apesar de nascido em Maceió-AL, o garoto de 22 anos foi batizado em homenagem a Arthur Antunes Coimbra, o Zico, o maior ídolo da história do Flamengo.
As inúmeras voltas que dá a vida levaram Arthur Maia a jogar justamente no clube de coração dos familiares e onde o “Galinho” desfilou sua técnica e sua classe entre 1971 e 1983, além de 1985 a 1989.
Revelado pelo Vitória-BA, em 2010, e com passagens por Joinville-SC (2013), América-RN (2014), além do time rubro-negro carioca (2015), ele joga atualmente, por coincidência, no Japão, terra onde Zico encerrou sua carreira e virou um mito.
“Eles não sabem aqui no Japão da homenagem que os meus pais fizeram, até porque eles me chamam de ‘Maia’ aqui. Falam sempre do Flamengo aqui porque é uma equipe muito famosa aqui e por ter sido do Zico”, contou o atual camisa 10 do Kawasaki Frontale, oitavo colocado do Campeonato Japonês, em entrevista ao ESPN.com.br.
Emprestado até dezembro pelo Vitória à equipe da “Terra do Sol Nascente”, Arthur ainda sofre com a chegada durante o campeonato japonês.
“Adaptação é um pouco difícil. É um país totalmente diferente, tudo é novidade. Até os costumes. Coisas que no Brasil são normais, aqui nem tanto. Foi um pouco difícil chegar no meio de temporada, mas está tudo indo bem. Ainda temos chances de chegarmos às finais. Futebol não tem muito tempo para nada e precisa mostrar serviço o quanto antes”, disse.
Os principais problemas são a comida e a língua locais, mas o meio-campista diz que consegue se virar frequentemente.
“Eu não sou muito fã da comida japonesa, mas se precisar eu como (risos). Aqui o pessoal acha que é tudo peixe cru, mas não é assim. Tenho arroz, macarrão e carnes, tem mercado brasileiro que dá pra se virar muito bem. Eu aprendi a comer com ‘hashi’ porque tem lugares que não tem garfo e faca. O idioma é mais complicado, as palavras são muito estranhas e falo o mínimo. Sempre estou com o tradutor no clube, mas, fora dele, preciso me virar. A televisão tem alguns canais brasileiros uns dois e pela internet mesmo”, comentou, apontando também as dificuldades para se fazer compras.
“Minha mãe está comigo e coisas de supermercado é complicado. Às vezes compramos umas coisas e, quando vamos ver, são outras (risos). Porque muitos produtos não têm rótulo nem nada em inglês, só japonês”, lamentou.
Apesar das dificuldades de adaptação, Arthur Maia garante estar feliz no Japão e afirma que seu sonho sempre foi esse: conhecer uma nova cultura e, assim como Zico, fazer história.
“Meu objetivo era sempre de jogar e conhecer um país de cultura diferente. A organização do campeonato é muito grande, tudo funciona e é muito bem planejado. Sempre fazem elogios e é um país que você consegue jogar e criar uma história aqui”, disse.
Passagem pelo Flamengo
No dia 30 de julho deste ano, após apenas sete meses, 22 jogos e dois gols marcados, Arthur Maia acertou sua transferência para o Kawasaki. Apesar do curto período vestindo a camisa do clube de coração, ele gostou da experiência.
“Foi muito boa por ter chegado desconhecido com 22 anos e começado a mostrar meu trabalho, que eu poderia ser útil ao time. Não joguei tanto, mas, quando atuei, mostrei meu futebol. No Flamengo existe uma grande responsabilidade para os meias de armação pelo grandes jogadores que passaram nessas posição”, comentou.
O Flamengo ocupa atualmente a sexta colocação do Campeonato Brasileiro, com 41 pontos ganhos, e apenas a três do Palmeiras, quarto lugar e que se classificaria para a fase prévia da Libertadores da América. Quando Arthur saiu do time rubro-negro, no entanto, a situação era totalmente diferente.
“O momento do clube no momento em que passei não era dos melhores. Às vezes é um pouco de insegurança, as coisas não aconteciam. Diferentemente de como o time está hoje, mais encaixado e as coisas estão dando certo, fica mais fácil para o futebol aparecer. Os torcedores me viram com bons olhos e, num futuro, eu ainda tenho o sonho de jogar de fato e ter uma sequência grande no Flamengo”, vislumbrou.
Arthur ainda aproveitou para relembrar o episódio mais especial de sua carreira: marcar um gol em pleno Maracanã, de cabeça, contra o Barra Mansa, pelo Campeonato Carioca de 2015.
“Para mim, o momento mais especial porque eu sempre falei do sonho de criança que era jogar lá. E estar vivendo isso, algo que sempre acompanhei de longe… Tudo o que girava em torno de jogar no Flamengo era especial, por tudo o que essa camisa representa, pelo fato da minha família toda ser torcedora do time. Tenho lembranças muito boas guardadas com muito carinho”, concluiu.
Fonte: ESPN
Jogava bem, tomara que o Flamengo compre ele no futuro, ótima peça para, no mínimo, compor elenco.
Tem vaga no time do flamengo podia volta ano que vem pra disputa vaga com alan Patrick pós arthu maia é técnico rápido e habilidoso
Peladeiro. Foi tarde.
meu irmão, vc parece que não assiste futebol
Somando o tempo que já joguei bola, com o tempo que assisto, provavelmente devo ter mais do que você de vida, por isso confirmo, peladeiro. Estamos mesmo com um referencial muito baixo de jogador de futebol para achar que esse cara faz falta. Por mim foi tarde.
cada quem tem sua opinião, e pra mim nos jogos que ele atuou pelo Flamengo ele sempre foi bem, melhor do que Almir.
Gostei muito dele
Achei q ta fazendo falta
Muito melhor q Almir com toda certeza
O Oswaldo de Oliveira ainda vai se queimar por causa do Almir.
É impressionante como alguns torcedores do Flamengo pegavam e pegam no pé do Arthur Maia e simplesmente esses mesmos torcedores aclamam o Samir de "SAMITO".
No Flamengo muitas vezes é mais importante do que saber jogar bola é ter um bom empresário e principalmente um marketeiro por trás para fazer a média com a torcida.
Gostava dele mais no atual elenco do flamengo ele seria um bom reserva!