Flávio Godinho voltou ao Flamengo a meses da nova eleição presidencial no clube com carta branca para auxiliar o planejamento das mais diversas áreas, incluindo o futebol. Em conversa informal com o blog, o dirigente revelou já ter um esboço de plano de metas para cada área, que pretende implementar para 2016. A questão ainda está em fase inicial e estão sendo discutidas as metas e maiores detalhes com os responsáveis por cada setor, mas a ideia do vice de planejamento é que cada área tenha um acompanhamento constante e objetivos claros para atingir. Para o futebol, já estão listadas uma série de conceitos que deverão compor o plano de metas, entre objetivos esportivos e administrativos. No campo, classificação para Libertadores, semifinal da Copa do Brasil e final do Carioca seriam metas mínimas a serem perseguidas.
Há, entre os itens, pontos como contratar um ídolo, percentual de jogadores da base no elenco profissional, número de atletas que devem ser promovidos da base, número de atletas da base em seleções da categoria, valor a ser atingido com negociação de jogadores, parcerias para captação de jogadores, valor de investimento definido para o futebol e para a base. Mas não é só. Entre os projetos para o departamento estão o Centro de Inteligência e Mercado e o Centro de Excelência em Performance, que consistem em mapeamento detalhado do mercado de jogadores e acompanhamento rigoroso de performance do elenco, e também de atletas que interessem ao clube.
Existem ainda outras ideias de metas como software para gestão do futebol, modernização e finalização do CT – Godinho cogita até a criação de uma pasta para cuidar exclusivamente da finalização do Ninho do Urubu – e um modelo integrado de captação de talentos para a base.
Para outros setores, como o marketing, há metas óbvias, como o aumento do sócio-torcedor e captação de patrocínios para o futebol, mas também inovações ainda em fase de estudo, como cartão pré-pago e rede de descontos. Nos esportes olímpicos, o principal é manter modalidades auto-sustentáveis – o basquete do clube, hoje, custa em torno de R$ 17 milhões anuais, e o Flamengo aporta apenas R$ 2 milhões – e aumentar o volume de projetos com verbas de leis de incentivo. Na administração, Godinho pensa em meta de cumprimento do cronograma de obras, um acompanhamento mais rigoroso das reformas no clube e no CT, além de programa de cargos e salários e redução de despesas, já entrando também na área financeira.
Fonte: Bastidores FC
TEMOS Q FAZER UM PLANEJAMENTO ANTECIPADO NO FIM DO ANO E NAO DURANTE O CAMPEONATO CONSIDERANDO UM PLANO B PRA EVENTUAIS SITUAÇÕES
Pessoal, vc's perceberam que nosso Flamengo esta sendo planejado como uma empresa, onde os setores tem suas metas a serem atingidas, salve os blues e os green, porque quem ganhar vai continuar o trabalho. Isso é que é planejamento, parabéns.