Atacante do Santos, com 29 gols, abre seis de vantagem em relação ao camisa 27 do Flamengo, que comemora também fato de ter sido garçom na partida contra a Raposa
Após gols contra Avaí e Fluminense, Kayke passou em branco na vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, na última quinta-feira. Lançou mão do discurso comum de que “o mais importante é o time vencer”, porém não escondeu sua meta: busca, sim, terminar a temporada como o “artilheiro do ano”. Tem 23 gols (20 pelo ABC e três pelo Flamengo), três a menos do que Ricardo Oliveira e considera possível alcançar o adversário.
– Muito feliz. São 23 gols nessa temporada, sou o vice-artilheiro do Brasil. Não saiu o gol (contra o Cruzeiro), mas participei ativamente do primeiro gol, do Alan, onde consegui dar bela assistência. O mais importante é jogar bem e sair com a vitória, independentemente dos gols. Mas por que não (buscar a artilharia do ano)? Eu sonho. O homem (Ricardo) lá tá fazendo muito gol, mas a gente vai buscando. É realmente um objetivo pessoal, e espero que a bola continue entrando – afirmou.
Desde que passou a substituir Guerrero – a partir do jogo com o Sport – Kayke foi titular quatro vezes. Marcou três gols (dois contra Avaí e um diante do Flu) e deu assistência a Alan Patrick. Será que o jogador de 27 anos esperava por início tão positivo? Ele garante que sim.
– Para ser sincero, sim. Todo jogador espera começar bem com gols, assistências e principalmente vitórias.
Formado na Gávea, Kayke começa a cair nas graças dos rubro-negros. Em 2007, ano em que se profissionalizou, foram apenas quatro jogos e nenhum gol. A arrancada nesta segunda passagem já rendeu a música “Uh, terror, Kayke é matador”. Se concorda com o canto, o jogador preferiu não externar, mas empenho para seguir balançando a rede, ele garante, não faltará.
– Eu não gosto de afirmar e prometer gols, mas podem ter certeza que aqui sempre terá um cara para lutar para que isso continue acontecendo.
Fonte: GE