EBM comenta adesão do Flamengo ao Profut e seus benefícios

Além da celebração do Dia do Flamenguista, esta quarta-feira (28.10) será a data de mais um grande passo na modernização da gestão dos clubes do Brasil. O Pacto pelo Esporte será lançado oficialmente, em São Paulo, buscando promover transparência e responsabilidade financeira na relação entre patrocinadores e entidades esportivas. A ação ocorre um dia após a adesão do Rubro-Negro ao Profut, em meio a um novo cenário que se desenha no futebol nacional, depois da aprovação da MP do Futebol (Medida Provisória 671), que traz uma nova realidade regulatória aos clubes do país.

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, estará presente na cerimônia do Pacto pelo Esporte e sempre se posicionou à frente de ideias que combinem responsabilidade, austeridade e governança. O Site Oficial entrevistou o mandatário rubro-negro, que falou sobre a movimentação em prol de melhores práticas de administração.

Veja o que falou o presidente:

Site Oficial: O Flamengo brigou muito ativamente pela aprovação da MP do Futebol e vem recebendo elogios de imprensa, empresas e torcedores devido à nova gestão do clube – chegando a receber prêmios. Essas novidades são uma revolução para o futebol brasileiro. E para o Flamengo especificamente?
Eduardo Bandeira de Mello:
É muito importante para o Flamengo, porque consolida nossa posição de clube cidadão, consciente de seu papel social, que paga impostos, tudo em dia. No dia de nossa adesão ao Profut, já conseguimos dizer que cumprimos todas as contrapartidas previstas pela lei, inclusive as marcadas para serem cumpridas apenas em 2021. Isso só reforça a posição de vanguarda do clube, que teve papel preponderante na redação e na aprovação do Profut, participando de audiências públicas, fazendo acordos. O que chegou ser mal interpretado, mas agora, com as consequências financeiras, fica claro que foi um gol de placa do Flamengo.

Muito se falou sobre supostos “excessos” das contrapartidas da MP do Futebol. O que você pensa sobre elas?
EBM:
Não acho que sejam excessivas, e muitas foram abrandadas. Elas representam uma nova realidade regulatória, que é severa, mas necessária. Um parcelamento de 240 meses com condiçoes favorecidas não pode ser dado de graça. É natural e justo que o contribuinte exija algo em troca dos clubes que são beneficiados. Desde o início, o Flamengo defendeu que não seria moralmente aceitável parcelar a dívida tributária dos clubes sem que eles apresentassem algo a sociedade para que merecessem aquilo de volta.

Você estará no lançamento oficial do Pacto pelo Esporte, esta quarta-feira, em São Paulo, e já viu na prática, no Flamengo, como ser uma entidade esportiva responsável e cidadã é decisiva para conseguir patrocínio e apoio junto a empresas públicas e privadas. Sente orgulho por ter feito parte da vanguarda desse movimento no país?
EBM:
Sinto um orgulho muito grande, porque o Flamengo tem 40 milhões de torcedores, muitos provenientes das camadas sociais menos favorecidas, jovens, crianças… Temos que dar exemplo. O Flamengo ter liderado esse processo e mostrar que é perfeitamente possível cumprir suas obrigações com o governo, o próprio clube e a sociedade, é muito gratificante.

Com políticas de responsabilidade e austeridade, o Flamengo se tornou um clube-cidadão e vem colhendo frutos do pagamento de dívidas contraídas em gestões passadas. O que o torcedor rubro-negro pode esperar do clube para os próximos anos?
EBM:
Acho que os rubro-negros podem esperar um investimento muito maior à medida em que o tempo passa, tanto no time e na infraestrutura do futebol, quanto nos esportes olímpicos e no bem estar dos associados do clube, na Gávea. Só estarmos no Profut já representa uma redução da dívida em quase R$ 90 milhões. Nos primeiros anos, teremos uma economia de R$ 1 milhão por mês. Tudo isso nos permite avançar na construção do nosso Centro de Treinamento em Vargem Grande e no fortalecimento da nossa equipe de futebol, por exemplo.

Entenda o Profut
A presidente Dilma Rousseff sancionou em agosto deste ano a Medida Provisória 671. O documento passou a ser lei, que consiste no refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol com a União em troca de novas práticas de gestão, com o principal objetivo de modernizar a administração do futebol brasileiro.

Entenda o Pacto Pelo Esporte
A ação define um conjunto de regras positivas para que as entidades esportivas obtenham patrocínio. O pacto é voluntário, autorregulado e tem como objetivos apoiar a melhoria da gestão das entidades esportivas, estabelecer segurança para os patrocínios e definir regras claras e mecanismos para promover integridade, transparência e gestão eficiente.

Fonte: Site Oficial Flamengo

Coluna do Flamengo

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