Seguindo o plano de reestruturação da base, o Flamengo movimentou o mercado sub-22 há pouco tempo. Trouxe, na mesma época, Pedro Faria, João Felipe e Gabriel dos Santos. Nascido nos Estados Unidos, mas filho de mãe brasileira, Gabriel chegou e já disputou quatro partidas pela LDB, onde obteve médias de cinco pontos e três rebotes em doze minutos jogados. Ex-Jacksonville State University e dono de uma história curiosa, o ala-armador bateu um papo exclusivo com o Garrafão Rubro-Negro. Confira os trechos da entrevista na íntegra a seguir.
História no esporte e estilo de jogo
“Eu nasci em Nova York e quando tinha quatro anos, minha mãe tentou me fazer jogar ‘indor soccer’. No meio do jogo, peguei a bola e tentei joga-la numa cesta (aro) que tinha perto. Desde então, sabíamos que eu nasci para jogar basquete. Me considero um estudante do jogo, joguei em muitas equipes boas durante minha infância e adolescência. Recebi bolsas de estudos para jogar em High School de escolas privadas, como a Cardinal Gibbons. Pude atuar em alguns dos melhores programas de AAU dos Estados Unidos, um exemplo é o Golden Coast. Sempre joguei com atletas de muito talento, que hoje são bem sucedidos e sou muito grato por isso. Também tive a oportunidade de ficar um ano na Impact Basketball Academy, que é referência por lá. No basquete universitário, atuei por três escolas. Na University of Detroit, onde fui reserva do Ray McCallum Jr, hoje armador do San Antonio Spurs, na State College of Florida, onde tive boas médias e, por fim, em Jacksonville State University, da divisão 1 da NCAA. Descrevo meu estilo de jogo como um ‘all around player’, que é talentoso ofensivamente. Estou sempre trabalhando para ser um bom pontuador e melhor criador de jogadas, mas me orgulho da minha defesa. Acredito que ela é a chave para ganhar jogos.”
Possibilidade de atuar no Brasil
“Sinceramente, é uma bênção. Sempre foi meu sonho jogar basquete profissional e poder conhecer o Brasil. Deus me deu a oportunidade de estar fazendo parte de um programa vencedor e estou muito feliz, mesmo sabendo que tenho grande responsabilidade. Vou fazer de tudo para ganhar e creio que estou pronto mentalmente. Tenho me dedicado 100% todos os dias para estar mais bem preparado e feito muitos trabalhos extras, com foco no condicionamento físico. Aprendo bastante com os treinadores Neto, Rodrigo e Fernando.”
Adaptação no clube e LDB
“Primeiro, estou tentando aprender as novas regras e o sistema de jogo, afinal, preciso me adaptar ao novo ambiente. Eu não jogava uma partida oficial desde dezembro, então, estar jogando a LDB é algo que me faz muito bem. Não sabia muito sobre o torneio, mas minha impressão foi muito boa. É intenso por ter jogos em todos os dias da semana e importante para dar rodagem aos jogadores mais jovens. Nossa equipe está em transição de gerações. Reconstruir um time não é fácil, mas é um processo de aprendizado positivo. Tenho humildade para aprender com os veteranos e estou com fome de bola para achar meu espaço no time prinpal.”
Características em quadra
“Cresci sendo um ‘Combo guard’. Num ano eu jogava de armador e no ano seguinte como ala-armador. Então, me sinto muito confortável em ambas as posições. Tento ser o mais versátil possível para dar mais opções ao treinador. É óbvio que todo jogador tem que somar e encaixar com as peças que já existem no time. Por exemplo, no sub-22, nosso time tem muitos armadores, então, talvez eu não faça essa função. As três principais armas do meu jogo são: penetrar no ataque, jogar em transição e utilizar o pick-and-roll (na criação de jogadas e no um contra um).”
Expectativa para o futuro no Flamengo
“É grande. Fui ver um jogo de futebol no Maracanã e fiquei encantado com a alegria e a força da torcida. É gratificante estar numa equipe que ganhou vários títulos nos últimios anos. Minha expectativa é fazer de tudo que eu puder para manter viva essa tradição vencedora. Acredito muito nos nossos treinadores e jogadores. Estou animado para ver os torcedores vibrando com o FlaBasquete e nos ajudando a ganhar outro campeonato. Quero ser capaz de sentir esse calor da torcida dentro de quadra.”
Fonte: Garrafão Rubro-Negro
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