A novela envolvendo a renovação de Willian Arão terá nesta sexta-feira o seu principal capítulo. O Botafogo notificou o pai do jogador e vai exercer, até às 16h, a cláusula de prioridade prevista em contrato e pagar R$ 400 mil ao jogador.
Flávio Arão, pai e empresário de Willian, foi comunicado nesta manhã. A ideia era buscar a renovação com um novo acordo salarial. Em busca de um acerto amigável, o Botafogo iria esperar até o até último momento para exercer sua prioridade. A princípio, o depósito seria feito apenas na segunda-feira – último dia de contrato. No entanto, com o assédio cada vez maior do Flamengo, o clube mudou a estratégia e decidiu antecipar o pagamento.
– O Arão já pode gastar esse dinheiro no fim de semana – disse um integrante da diretoria.
O contrato de Willian Arão com o Botafogo prevê renovação automática por dois anos (até o fim de 2017), mediante pagamento de R$ 400 mil. Com isso, o clube vai adquirir mais 20% dos direitos econômicos do volante – totalizando 70%, uma vez que 50% já haviam sido estabelecidos no primeiro contrato. O valor da multa rescisória passa a ser de R$ 20 milhões.
– O momento de negociar já passou – disse o presidente Carlos Eduardo Pereira.
Willian Arão está apalavrado com o Flamengo, que oferece R$ 150 mil mensais ao jogador. Com a concorrência, o Botafogo aumentou a oferta e acena com R$ 130 mil. Flávio Arão chega ao Rio de Janeiro nesta sexta e vai se encontrar, até domingo, com o vice de futebol Antônio Carlos Azeredo, o Cacá.
O pagamento, no entanto, não significa que a novela teve seu capítulo final. Flávio Arão e o Flamengo questionam a legalidade da cláusula. Com a nova regulamentação da Fifa, desde o dia 1º de maio a entidade exige que os clubes sejam donos de 100% dos direitos econômicos dos atletas. No caso de Arão, Botafogo e jogador dividem, com 50% cada.
O Botafogo, no entanto, tem outra visão jurídica do caso. O clube confia na legalidade da cláusula, uma vez que o contrato com Willian Arão foi assinado em janeiro, antes da nova regulamentação da Fifa entrar em vigor. A regra não tem efeito retroativo, e o contrato está registrado na CBF e na Federação Carioca.
Fonte: GE
Finalmente vão para de falar desse rapaz aqui, é jogador feijão com arroz!