Poder de Kalil e Petraglia incomoda Fla e Flu na Liga Sul-Minas-Rio

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Ainda como assuntos a resolver como direitos de transmissão e patrocínios, a Liga Sul-Minas-Rio – ou Primeira Liga, como foi batizada – tem de lidar também com um mal-estar envolvendo a dupla Fla-Flu que ameaça a sua realização em 2016. Os dois não concordaram com a forma com que foi conduzida a eleição de Mario Celso Petraglia, do Atlético-PR, a presidente da entidade.

Petraglia dividirá o cargo com o cruzeirense Gilvan de Pinho Tavares em 2016.

Ele teve o seu nome apresentado no último encontro realizado pelos clubes, na sede do Fluminense, no fim de novembro.

“Esse é um assunto interno no momento. Não cabe discussão em público, por enquanto”, afirma o mandatário tricolor Peter Siemsen ao ESPN.com.br, após ser perguntado sobre uma suposta controvérsia envolvendo a eleição de Petraglia.

O próprio Petraglia se encarregou de tratar diretamente com Siemsen e Eduardo Bandeira de Mello, reeleito na última segunda-feira no Flamengo, para contornar a situação.

“Nessa última reunião, tivemos a eleição do Mario Celso (Petraglia), que, pela forma como foi feita, acabou constrangendo o presidente do Cruzeiro (Gilvan Tavares). Os times do Rio não concordaram e, no fim, ficou esse constrangimento. Foi anunciado que o Kalil e o Mario ficariam a cargo dessa parte comercial”, diz o vice do Coritiba, Alceni Guerra, em contato com a reportagem.

“Fiquei com a impressão de que o Gilvan não havia sido comunicado (da realização do pleito)”, prossegue.

Segundos outros dirigentes, o incômodo com o nome de Petraglia passa por uma suposta centralização das decisões entre ele e o CEO Alexandre Kalil, deixando Gilvan de lado. Mesmo antes de sua nomeação, o cartola, que deve seguir em 2016 no Conselho Deliberativo do Atlético-PR, já vinha se apresentando como presidente da Sul-Minas-Rio.

“Ninguém se manifestou contrário ao Petraglia quando isso foi colocado em votação. Esse é um negócio dos cariocas, eles entraram posteriormente, pediram para participar e o torneio existia antes mesmo de seus interesses”, disse Delfim de Pádua Peixoto, presidente da federação catarinense.

Em menor grau, os clubes divergem sobre o rateio do dinheiro, mas não existe neste caso o mesmo apoio para o Fluminense, que se mostra contrário ao modelo de distribuição de receita proposto inicialmente. O Flamengo, a exemplo do que acontece no Brasileiro, seguiria faturando mais na competição, de acordo com Kalil.

“Esse tema não foi debatido. Só respondi porque o CEO falou que o Flamengo receberia mais”, explicou Peter Siemsen.

“Não acho que tem ser igual. O que não pode é ter a distância que tem hoje entre os times (no Brasileiro), praticamente o dobro”, analisou Daniel Nepomuceno, do Atlético-MG.

Uma reunião está marcada nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, para encaminhar a parte comercial da competição.

Fonte: ESPN

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  • Você leram a parte que ele fala que é problema dos cariocas que eles que pediram para entrar que o campeonato já existia , eu era a favor mais esses que estão na frente dessa liga não são diferentes dos que comandam a CBF ,melhor o flamengo esperar faz amistosos pelo nordeste e América do Sul e não aceita isso ,só digo uma coisa vai da merda,já estão mostrando as garras.

  • se incomoda tanto, então porque deixaram eles assumirem a diretoria.

  • Isso já estava demorando acontecer, bandeira tem que abrir os olhos com esses catarinenses ainda mais esse delfim… Só espero do bandeira que se eles estiverem de crocodilagem que abandone esse merda e faça amistosos.
    Nesses momentos feche com Corinthians pois é o único que tem o mesmo interesse que o mengão que é sempre ter a cota maior.

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