Rodrigo Caetano não vê falta de ética em contratação de Willian Arão

No início desta semana, o Flamengo anunciou a contração de Willian Arão, volante que se destacou pelo Botafogo na Série B do Campeonato Brasileiro. O jogador, entretanto, está na justiça contra a equipe alvinegra, mas nada que impedisse a mudança de time. Para o diretor executivo de futebol do clube rubro-negro, Rodrigo Caetano, não houve falta de ética no negócio.

O Botafogo queria a renovação com o volante e depositou R$ 400 mil na conta de Arão em duas oportunidades. O jogador devolveu a quantia ambas as vezes. O time alvinegro achava que uma cláusula contratual garantia a renovação automática em caso de pagamento desta quantia. Como não chegaram a um consenso, o volante entrou na justiça e ganhou a causa em primeira instância para se desvincular do time alvinegro, que ainda pode recorrer.

“Contratamos um jogador livre. O Flamengo fez o contato, a proposta e assinou. Agora, julgar como antiético, isso não me cabe, não sou eu quem estou aqui para julgar isso. Fizemos uma consulta no Departamento Jurídico. A nossa obrigação é monitorar todo bom jogador. Isso acontece com os nossos também”, disse em entrevista ao Bate-Bola, da ESPN Brasil.

“Posso garantir que o Flamengo fez a consulta ao Willian mediante o término de contrato, e, além disso, com respaldo em todas as garantias jurídicas”, afirmou.

Outro assunto abordado pelo dirigente foi o fracasso dentro de campo no ano de 2015, quando o Flamengo fez grandes contratações, mas terminou a temporada sem títulos. A aposta agora é reestruturar o CT da equipe para dar melhores condições ao elenco e buscar resultados mais expressivos.

“Nosso planejamento de 2015, lamentavelmente, se traduz no resultado de campo, que não tivemos. O que não podemos é fazer disso uma terra arrasada. O próprio Muricy concorda que não podemos desprezar os jogadores que vieram pro Flamengo em 2015, e, se não dermos o nível de tecnologia e estrutura, eles não vão retomar a performance que tiveram em outros clubes. Cito jogadores que foram bastante disputados, como o Marcelo Cirino, Emerson Sheik, Guerrero, Armero, que se lesionou…Você busca no mercado minimizar a margem de erro, mas o futebol não é ciência exata”, falou.

“Temos que motivar essa nossa questão da tecnologia, o investimento em equipamentos para dar condições dos jogadores terem a performance que o Flamengo exige. Isso é paralelamente ao trabalho da equipe. Uma coisa sem outra não dá resultado. Se tivermos as duas coisas, a probabilidade de sucesso aumenta”, acrescentou.

Fonte: ESPN

Coluna do Flamengo

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