A tática de Muricy Ramalho

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Esperei com ansiedade pelos primeiros jogos do Flamengo no ano, por saudade, por vontade de ganhar e de ver um time competitivo… mas, como nesse início sequer utilizamos o que temos de melhor, o que mais me motivava era, de fato, acompanhar o trabalho tático de Muricy. Talvez o esquema de 3 zagueiros utilizado no São Paulo fosse revivido, ou a tradição de inovar com volantes fosse testada também no Flamengo. O que vi, entretanto, me surpreendeu, até certo ponto.

A organização tática defensiva do Flamengo é a mesma da época de Oswaldo. Imaginava que, com praticamente um mês de treinamento, Muricy fosse apresentar completas inovações, mas na verdade ele optou por manter o esquema de saída de bola que abre os dois zagueiros e libera os laterais para atuarem quase que como alas, onde um volante vem buscar a bola e alternar as opções. Nesse caso, o volante seria o responsável pelo passe mais refinado, com os zagueiros como opções nos lados e os dois laterais mais avançados, esperando por uma ultrapassagem. Esse esquema é bastante moderno e eficiente, principalmente pela pegada ofensiva que Jorge e Rodinei apresentam.

O problema é que, assim como com Oswaldo, o volante que busca movimentar a saída de bola é Márcio Araújo. E sabemos bem de suas limitações… assim como sabemos que essa posição será de Cuéllar, muito provavelmente. Então espero melhores dias para analisar esse esquema, que ainda poderia funcionar com Mancuello sendo recuado para a construção de jogo a partir do círculo central, ou como segundo homem de meio-campo, buscando a aproximação dos três atacantes.

Ofensivamente, também optou-se por manter a base de três atacantes, dois semi-pontas e Guerrero fixo. A inovação de Muricy, entretanto, é que os pontas frequentemente voltam para compor o meio-campo, como muito participou Sheik contra o Atlético MG. Há muita flutuação e liberdade, e inclusive houve muita alternância com o terceiro homem de meio-campo (nos três jogos, Gabriel e Éverton). Nesse aspecto, certamente ainda teremos novidades, pois os três jogadores de meio não devem apresentar características de lado de campo. Além de Mancuello e Cuéllar, devemos contar com Alan Patrick ou Éderson, o que nos deixa na dúvida se Emerson e Cirino ficarão presos nas pontas ou se também participarão da construção de jogadas no miolo central.

A manutenção da base tática de Oswaldo não indica, necessariamente, algo ruim. Já lamentava pela falta de resultados com um esquema tão interessante e bem planejado para a característica de nosso plantel, e espero que Muricy consiga ter sucesso, dessa vez. Além da base mantida, agora temos outros jogadores de qualidade diferenciada, e que podem executar papéis que antes não poderiam ser executados. Um volante com passe refinado como Mancuello e um volante pegador e de boa ligação (a ver) como Cuéllar só tem a agregar. Na luta, ainda torcemos pela chegada de um zagueiro de velocidade.

SRN!

Rodrigo Coli

[email protected]

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  • Não vejo como quebra-cabeça, pelo contrário, ter só 1 bom para uma posição não ganha Brasileiro. Poderia talvez começar com Ederson mandando se movimentar encostando no ataque e trocar pelo Cirino no segundo tempo, sem contar que o Ederson é talentoso mas pode se machucar. E Alan Patrick pode segurar a onda quando o Mancuello não jogar. Até mesmo o Guerrero quando não tiver bem em algum momento do ano, o Kayke dá conta do recado eu acho (mas lógico que o Guerrero quanto mais jogar melhor).

  • Contusões, desculpem me.

  • Estou gostando da discussão, Muricy desde os tempos de São Paulo já dizia que o time não é composto por 11jogadores mas sim por toda a equipe, é bom saber que temos mais de um jogador de qualidade por posição, teremos diversas competições ao longo do ano, teremos as inevitáveis confusões e convocações entre outros fatores e não estou dizendo que haverá rodízio, mas que haverá mesclagem, isso é fato.

  • Não querendo defender Márcio Araújo, pq ele é realmente fraco… Mas eu não apostaria todas minhas fichas no Cuellar não… Melhor esperar pra ver. Ele pode ser bom, mas pode ser horrível tbm.

    • Exatamente. Completo desconhecido para nós.

  • Na verdade não vejo tanta mudança no time do Flamengo em relação ao ano passado, pelo menos até agora. As entradas de Juan (no lugar de César Martins), Rodinei (na vaga de Canteros) e William Arão (substituindo Canteros) estão surtindo uma melhora muito pequena. Mas já é alguma coisa.
    O que se pode perceber de diferente é a atitude de do grupo. O astral melhorou, dá ver uma mentalidade mais vitoriosa, vontade de melhorar e apagar os vexames de 2015.
    É certo que teremos dificuldades porque não teremos o Maraca boa parte do ano, mas a contratação do Muricy (treinador que não dá refresco, cobra muito), as melhorias no CT e parceria com a Exos (controle e potencialização de desempenho de atletas) são as grandes esperanças de um 2016 muito positivo pro Mengão.
    A diretoria está pecando quanto aos reforços (não cumprido a promessa de que traria atletas “classe A”) mas fica bem nítido seu esforço pra dar melhores condições aos atletas e comissão técnica. Finalmente o Flamengo está de fato se modernizando e profissionalizando o departamento de futebol e isso me faz acreditar que num médio a longo prazo colheremos resultados em forma de conquistas e de forma duradora. Não como um vôo de galinha.
    Flamengo caminhando pra voltar aos dias de glória. Nossa Nação merece.
    SRN!!!

    • Ismael concordo com você em partes… Realmente tem mais atitude, mas acho que isso é decorrente da preparação física (ninguém cansado consegue ter muita vontade de nada). Quanto ao Muricy era sem dúvida a melhor opção que havia no mercado ao alcance financeiro do Flamengo. Devemos lembrar que quando todos os jogadores puderem atuar serão muitas caras novas (Arão, Rodinei, Juan, Mancuello, Cuéllar e, possivelmente um zagueiro). Seis jogadores, mais de meio time. Vão levar um tempinho para terem um entrosamente total. Vamos amargar algumas derrotas indesejadas e Muricy vai ser muito questionado pela torcida e imprensa. Vamos ver se vão ter peito de segurar ele (na minha opinião tem que segurar).

  • Acredito que a variação é a chave e mantem o time adversário sem saber o q pode acontecer. Um meio campista designado para sair com a bola faz com q sua marcação seja muito fácil, pressiona ele e pronto. Se existe um revezamento nessa saida, aí sim o adversário nao sabe quem marcar. A mesma coisa vale pra chegada na aréa, não adianta achar que o Arão vai sempre ter o efeito surpresa se só ele chegar. Tem que variar essas chegada com qualidade e fazendo gol, aí sim vc distrói o sistema defensivo ou pelo menos deixa ele confuso e apreensivo pois nunca sabe de onde vai vir a verdadeira surpresa.

    O sheik foi pro meio contra o Patético pq o MA já tinha entregado algumas bolas, o arão tambem não deu conta então ele chamou o sheik pra tentar trabalhar melhor. Mas quem fez essa bola sair mais mesmo foi o Cirino, ele deu mais movimentação, não é a toa que no primeiro toque na bola saiu o gol. O passe no meio campo nós teremos esse ano, com certeza. Agora o mais importante mesmo é a variação tática de posições e o comprometimento tático na recomposição. Se os meias do time e mais alguns atacantes tiverem isso, aí fica dificil ganhar da gente.

    SRN

    • Mas esse sistema é justamente imprevisível. São dois zagueiros abertos, dois alas abertos e um volante recuado. São várias as possibilidades de passe e ainda contamos com o recuo de Arão e Éverton (lê-se, os dois outros meias) caso necessário.

  • Agora querem “promover” o Mancuello a primeiro volante, antes se odiava a palavra volante dava até urticária e agora insistem que o gringo não pode chegar um pouco pra frente, vá entender. Mas nem a pau Juvenal que o Mestre Muricy vai deixar ele ir ficar buscando bola lá entre os zagueiros com a carência de um meia que nós temos e com o jeito que ele leva para a função.

    • Ciro, hoje em dia o meia buscar a bola não é tão grave quanto era antes, porque com o encurtamento das linhas fica todo mundo muito próximo, então dá prá fazer rapidamente a transição da defesa para um posicionamento mais ofensivo. Verifique que até o Alan Patrick “busca” a bola na defesa… No Barcelona algumas vezes vemos o Messi (que é atacante) no meio dos volantes.

      • Boa observação. Só que o problema é que em nosso time eu não vejo essa compactação desde os tempos de Zico e Junior infelizmente. Pode parecer exagero mas todos os times que vieram depois mesmo sendo campeões sempre jogaram espaçados e já estou quase perdendo minhas esperanças pois o Muricy deu uma enfase danada a isso na pré-temporada e ainda assim continuamos jogando espalhados pelo campo. Mas ainda tenho alguma esperança de um dia ver o Flamengo jogando assim pois pra mim está a chave do sucesso mesmo para os times mais limitados técnicamente. SRN

  • Acho q a função de primeiro volante, q vem pra buscar a bola entre os zagueiros e fazer a saída de bola pode ser bem executada pelo Ronaldo. Quem assistiu a copinha do Fla, viu q o Ronaldo constantemente fazia isso, junto com o Trindade, a diferença era q o Trindade tinha mais liberdade e se aproximava mais dos atacante. Mas é claro, não é colocar o garoto num clássico contra o vasco por exemplo, mas jogando contra times de pouca expressão. Creio q o Cuellar vá dar certo e trazer mts alegrias junto com o Arão tbm nessa “volancia” do Fla,

    • Acredito que o Ronaldo vai amargar banco com Marujo, Cuéllar e companhia. O Flamengo tem esse costume, mesmo se o moleque for bola nos treinamentos. Jorge foi uma exceção raríssima!! Mas vamos torcer

      • M. Araújo vai sair do time, eu nem me preocupo com isso. Só está guardando lugar, assim como o Wallace.. Agora quanto ao Cuéllar temos que aguardar… Dá prá jogar os dois juntos (Ronaldo e Cuéllar), porque este último pode fazer (e fazia no seu antigo clube) o papel de segundo volante. Lembre-se que no brasileiro dificilmente a equipe tem todos os jogadores à disposição (contusões, cartões, etc), então temos que ter pelo menos 4 “titulares” no meio campo.

  • Boa análise Rodrigo coli, mas achei meio superficial. De um modo geral você descreveu um 4-3-3, que não só o Osvaldo jogava, mas cerca de 50% dos times do mundo hoje jogam. Porém o esquema de jogo que o Muricy está implantando é totalmente diferente do esquema que o Osvaldo estava tentando, que era jogar pelas pontas. O esquema do Muricy é de movimentação como faz o Barcelona, com meias virando atacantes e atacantes virando meia, confundindo a marcação e funcionando como uma engrenagem. Na hora de marcar é claro o 4-1-4-1, com os menos velozes da frente fechando o meio e o mais rápidos as pontas. Contra o Atlético Mineiro, Sheik e Arão no meio e Gabriel e Everton as pontas. E Márcio Araújo flutuando entre as duas linhas de 4. A saída de bola é de manual, o Fla da Copinha jogou assim e 90% dos times Europeus estão utilizando esta estratégia, com os zagueiros abrindo, o primeiro volante recuando para fazer uma linha de três zagueiros e os laterais virando meias; não vejo como “o esquema do Osvaldo”. Com a subida de um lateral de cada vez, também como no Barça, o meia infiltra para enganar a marcação e o atacante cai para o meio, fazendo o lateral segui-lo e deixar um corredor para o nosso lateral, como aconteceu várias vezes contra o Atlético. Estas são pequenas observações que consegui fazer nestas primeiras partidas. E não menos importantes, jogamos as três partidas fora, em lugares que é muito difícil vencer (Quem ganha do Ceará no Castelão e Atlético Mineiro no Mineirão) e não levamos um gol de cabeça sequer. SRN

    • Bom, é o esquema do Osvaldo, sim. Quem o trouxe pro Flamengo?

      E discordo, não são muitos times que jogam assim. Esse esquema de recuar um volante para desafogar a saída de bola se aplica em equipes onde o zagueiro não tem a qualidade pra sair jogando, como é o nosso caso. O Marujo não volta pra receber, apenas, mas também pra dar o passe. Nossos zagueiros são completamente grossos, ao contrário da maioria dos clubes europeus. Lá a tendência, inclusive, é recuar volantes para a zaga, ou aplicar zagueiros-volantes.

      • Opiniões… Não quiz em momento algum desmerecer a tentativa de trabalho do Oswaldo, que é um ótimo treinador e um grande flamenguista. Estava tentando dizer que o Muricy manteve sim o sistema 4-3-3, porém a forma de jogar é totalmente diferente. O 4-3-3 começou com o Luxa no início de 2015 e se manteve até hoje, porém não vejo nenhuma similaridade na forma que cada treinador fez o time jogar. O Luxa privava pela velocidade, time fechado em contra-ataque constante. O Cristóvão tentava fazer o time jogar com a bola no chão e o Oswaldo não teve muito tempo para arrumar e tinha como sua armar as jogadas pelas laterais, com o Patrick sendo o único meia pensador caindo para os dois lados. Mas é ótimo conversar sobre análise tática, sempre lemos algumas coisas que não tínhamos percebido. Grande abraço Coli.

      • Rodrigo, Juan está velho e lento, mas ele sabe sair jogando muito bem. Tanto que no jogo contra o Atlético ele fez muitas vezes o que o Márcio Araújo deveria estar fazendo. Concordo que tem muita coisa em comum com o que o Oswaldo tentou implantar (só que não conseguiu). Os zagueiros com o Oswaldo não abriam tanto.Tem muita coisa em comum porque hoje esse tipo de jogo é realmente muito utilizado (talvez não no Brasil), principalmente por grandes clubes quando contra adversário que jogam retrancados (por isso o Barcelona usa). Todos os três que compõem a primeira linha de 3 na saída de bola tem que saber sair jogando (por isso Wallace só está guardando a vaga para outro zagueiro) porque perder a bola nestas condições é tomar um gol na certa.

  • Não vejo a hora de chegar a terceira rodada do carioca(FlaXVice) com todos os reforços jogando junto!

    • Tamos juntos!

    • Será que vai dar tempo do time estar entrosado? São pelo menos uns 4 jogadores novos.

      • Acho que até essa partida mudará dois jogadores do time titular, Mancu e Cuellar, muito difícil estar entrosado é daqui duas semanas vai ter muito treino mais mesmo assim é no jogo que o entrosamento realmente acontece e só vai ter dois jogos antes do clássico, mais mesmo não tendo o entrosamento, por elevar a qualidade tecnica do time com esses dois jogadores ja conta muito, por exemplo pode sair do pé do Mancu um passe como aquele para o Sheik no jogo contra o ceará e decidir uma partida. O elenco esta quase completo falto pouco, mais o entrosamento sera durante um bom tempo ainda por ter entrando muitos jogadores novos, o meio campo mesmo com Cuellar, Arão e Mancu nunca jogaram juntos né. SRN

  • No último jogo, nitidamente o Sheik jogou como meia de ligação, e Everton e Gabriel como pontas abertos.

    Eu concordo, pois assim evita o desgaste do Sheik (acompanhar o lateral adversário) e nos dá alguém capaz de segurar um pouco a bola, função esta que o A. Patrick faz mto hem…

    • Era o que eu queria que fizessem quando o Fla estava sem o AP. O Sheik não consegue correr tanto quanto antes, mas tem uma noção tática boa e é bem criativo, por isso se enquadra melhor do que o corredor Éverton, que não consegue armar nenhuma jogada.

    • O problema do Sheik nessa função é que ele não é técnico o suficiente para um passe diferenciado ou uma aproximação tática. O cafife dele é chegar em velocidade

  • Eu só acho que o Sheik não vêm recompondo direito. Ele não volta na mesma linha que o resto dos meias, fica entre o Guerrero e essa linha.

    Por diversas vezes o Dátolo criou nas costas dele e abriu um buraco na defesa.

    • Sim, eu também observei isso do Sheik não voltar tanto para marcar, mas deve ser pela idade, tanto é que ele saiu no primeiro tempo quase morto. Quanto ao Éderson, torço para que ele consiga reencontrar o futebol que jogou no Nice e no Lyon, aí o Flamengo teria um ataque melhor que muitos times europeus. Acredito que o Muricy está quebrando a cabeça pensando na recomposição das laterais, tanto é que testou muito o Éverton e o Gabriel, que ajudam muito os laterais na defesa, assim como o Cirino.

    • Vejo o Sheik como extremamente importante pela entrega em campo, que traz a torcida pro time e cativa a outros companheiros. Porém, imagino que não seja fácil arranjar taticamente um jogador que não para de se movimentar.

      • Nesse aspecto sim, mas acho que ele peca no posicionamento sem a bola. E não é consistente ao longo do jogo, como a galera aí bem pontuou.

        Vejo ele mais como um jogador de elenco hoje em dia, para jogar um tempo só.

      • Rodrigo, eu fico na mesma linha de raciocínio do “Bora Mengão …” que comentou anteriormente… Sheik é raçudo, dá carrinho, e quando está bem tecnicamente desequilibra lá na frente… Sem contar que ele sabe catimbar e esfriar o jogo quando o time está num momento difícil. Agora quanto à movimentação dele, só ocorre quando ele está em ação ofensiva… Defensivamente ele só se movimenta quando a bola está em disputa direta. Quando ele está longe da bola ele nunca volta para recompor a defesa (parece-me que ele faz isso para conseguir aguentar o jogo todo). Hoje e dia jogador que não marca só deve ficar em campo se for um craque tipo Romário.. Isso para um jogador que joga do mesmo lado do Jorge que ainda precisa aprimorar e muito seu posicionamento defensivo é um suicídio para o time. Como um dos nossos amigos comentou aqui anteriormente ele é útil, mas Muricy tem que saber usá-lo nos momentos certos.

    • Oí edson o time ideal seria:o cuellar(1vol),PatrickxArao(2homem),ederson e mancu revezando posicao(ora 3 homem ora ponta armador), e o sheik como reserva de luxo. Concorda?

      ps:acho que isso que o muricy esta pensando.

      • Concordo sim Silas, é uma boa solução. O Ederson pode ser aproveitado pelas pontas, mas é uma opção sim

    • O Sheik pra min é jogador de segundo tempo, o Flamengo precisa de uma opção melhor para o seu ataque. Ele perde a cabeça, cai com encontrões que não são falta e gera contra ataque, não tem tanta dedicação tática, mas em contrapartida pode fazer a diferença com sua malicia e bom passe, ele é um jogador que tem q ser medido e bem utilizado pelo murici.

      Mas principalmente o Sheik é muito inconstante, dificilmente entrega a mesma coisa todo jogo. Dá assistencias, chega na frente, mas eu jogo ele ajuda mais e outro menos.

      Gosto do futebol dele mas ele tem q ser opção no time e não titular absoluto.

      SRN

    • É pq, com as ausências de Mancuello e A. Patrick, o Sheik não jogou de ponta dessa vez, jogou de 10, centralizado, com Gabriel e Everton pelas pontas. Ele não tinha a mesma responsabilidade defensiva dos demais. Só precisava fechar o meio.

      • Ciro, esse é o ponto… Ele não estava fechando nada. Estava parado plantado olhando a bola correr de um lado para o outro. No meu ver o único jogador que teria que ficar a frente da linha da bola é o Guerrero.. E ele sim, estava no meio de 3 adversários e corria (ainda que compassadamente) de um lado para outro. Sheik ficava literalmente parado. Observe nas próximas partidas ele sem a bola.

    • Edson Leal. Acredito que quem fará um papel semelhante ao do RA no gambá será o Mancuello enquanto Ederson jogará caindo pela esquerda do ataque mais próximo ao Guerrero. Muricy já percebeu que nosso atacante está muito isolado. ( Cuéllar – Arão – Mancuello – AP) (Ederson – Guerrero) . Cirino e Sheik serão peças importantes para uma mudança tática dentro das partidas, mas não serão titulares, ao meu ver. Jogando contra o Atlético no primeiro tempo a movimentação tática estava capenga, muito desarticulada e com isso deixando muito espaço. Algumas vezes as linhas se acertavam e funcionava bem, o que é um bom sinalizador de que o esquema executado corretamente é bom. No segundo tempo o Flamengo, como em um passe de mágica, se acertou no esquema a partir dos 10 minutos o time acertou no esquema, faltava o último passe, Cirino entra aos 18 minutos, com o time já dominando a partida, melhora ainda mais a movimentação e resolve o problema do último passe.

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