NBB: FlaBasquete oscila, mas passa pela LSB

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Apesar do número de erros ofensivos, atual líder da competição arranca mais um triunfo, por 69 a 54, antes de viajar para a disputa da Liga das Américas

A precisão não era a mesma. Os erros em sequência no ataque faziam o técnico José Neto balançar a cabeça. Faziam também a Liga Sorocabana tirar proveito da situação para tentar derrubar mais um gigante do NBB 8 e pôr fim a um retrospecto incômodo. Nas nove vezes anteriores que haviam se enfrentado, todas terminaram com vitória do Flamengo. Neste sábado, no Tijuca, apesar de ter dado trabalho, não conseguiu evitar que os atuais campeões chegassem ao nono triunfo seguido na competição: 69 a 54. A espera para comemorar mais uma vitória, no entanto, exigiu paciência já que o duelo teve de ser paralisado por 21 minutos por conta de uma queda de energia no ginásio.

O próximo compromisso da equipe da Gávea será na Liga das Américas. O time embarca para o Panamá na próxima terça-feira, onde fará o jogo de estreia na Liga das Américas no dia 29. O adversário será o Gimnasia y Esgrima de Comodoro Rivadavia, da Argentina. Campeão na edição de 2014, o Rubro-Negro está no Grupo C, juntamente com o Águilas de Tunja, representante da Colômbia, e o anfitrião Correcaminos Colón. A retomada no NBB está marcada para 4 de fevereiro, contra o Paulistano, no Rio.

O jogo

Marquinhos fazia as honras da casa, abrindo o placar. Do outro lado, as duas primeiras tentativas de Fab Melo não tinham sucesso. A terceira sim. O jogo da Liga Sorocabana se concentrava no pivô com passagem pela NBA, que deixava a equipe em vantagem. Dava um toco em Robinson, passava de novo pela marcação e fazia 9 a 4. Mineiro, de longe, dava a resposta para o Flamengo após uma sequência de ataques desperdiçados. O técnico José Neto ia trocando as peças. Tirava Ronald Ramon do banco. O empate viria a 1m07s do fim do primeiro quarto, com Mineiro (9 a 9). Ramon tratava de dar sua contribuição com uma bola de três certeira. O time se soltava e fechava a parcial em vantagem: 13 a 9.

img_4399[1]Responsável por sete dos nove pontos da LSB no primeiro quarto, Fab Melo ficava no banco, com duas faltas cometidas. Na volta, encontrava uma pressão diferente. Os donos da casa fechavam a defesa e imprimiam velocidade. Lá na frente, Mineiro e Ramon davam trabalho para seus marcadores (19 a 9). Os arremessos do time paulista davam em aro. O primeiro ponto no período só saiu quando restavam 4m51s, num lance livre cobrado pelo armador Neto. Os visitantes se esforçavam para cortar a diferença. E conseguiam (23 a 21). Ramon chamava a responsabilidade e ajudava o Rubro-Negro a terminar o primeiro tempo na frente: 25 a 21.

Meyinsse conseguia uma enterrada, mas a demonstração de força não intimidava os rivais. O Flamengo tinha dificuldade para fugir no marcador. A torcida fazia a sua parte. A LSB resistia e seguia atenta na defesa. Até que Olivinha encontrou uma brecha e partiu para dentro do garrafão. Escolheu o mesmo caminho e o espaço estava lá (35 a 30). Rafa Luz também arriscava um arremesso e garantia mais uma cesta. Olivinha repetia a dose e fazia o técnico Fernando Augusto parar o jogo (39 a 30). Enquanto dava as instruções, uma queda de energia fazia a partida ficar parada. Os jogadores não. Retomavam o trabalho de aquecimento e depois de 21 minutos puderam voltar a jogar. Rafa Luz e Robinson apareciam e, de três em três, o Flamengo mantinha uma boa distância: 48 a 39.

Até então zerado, Marcelinho guardava seus primeiros dois pontos na partida. A LSB lutava, ia em todos os rebotes, mas o Flamengo mantinha o controle (52 a 39). Fab Melo enterrava, ganhava outro rebote, chutava livre. Fazia os companheiros ainda acreditarem na virada (54 a 45). Faltavam 3m56s. José Neto pedia tempo. Na volta, o armador Neto arrancava sozinho em direção à cesta e diminuía. Marquinhos freava o novo contra-ataque e devolvia a gentileza (56 a 47). De longe, Mineiro arrancava aplausos da torcida. Mas as bobeadas seguidas davam chances para os visitantes, que se aproximavam (60 a 53). Na lateral da quadra, José Neto pedia calma. Os jogadores obedeciam. Marquinhos guardava mais uma de três e acalmava o ginásio inteiro de uma só vez. A vitória veio por 69 a 54.

Fonte: GE

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