O frustrante desempenho do Flamengo no ano passado é uma página virada para os rubro-negros, que receberam Muricy Ramalho como um furacão de esperança no fim de 2015. A confiança do exagerado lema ‘rumo a Tóquio’ voltou com força total à Gávea e, contra o Ceará, às 21h30, pela Taça Asa Branca, todos esperam ver o otimismo materializado no gramado do Castelão.
Principal cartada da diretoria para a temporada, o treinador inspira a torcida, ansiosa para conferir a atitude do time sob seu comando. O currículo vitorioso aumenta ainda mais a responsabilidade do técnico, que ficou oito meses sem trabalhar, apenas renovando seus conhecimentos.
A visita ao Barcelona, ciceroneada por Neymar, abriu os horizontes de Muricy. Em pouco tempo de Flamengo, ele já mostrou que sua filosofia de jogo foi transformada. Antes especialista em acertar defesas, o comandante, agora, enxerga o jogo verticalmente. Quanto mais posse de bola e jogadores na área adversária, maiores serão as chances de vitória.
Com este pensamento, o Flamengo fará sua estreia na temporada com uma equipe mais leve do que a do ano passado, apesar das mudanças de caras serem apenas três. Rodinei, Juan e Willian Arão chegaram há pouco e conquistaram suas vagas entre os titulares.
O último será o principal responsável por mudar a dinâmica do Flamengo versão 2016. A saída rápida ao ataque sempre começará nos seus pés ou nos do remanescente Márcio Araújo, a fim de pegar os adversários desprevenidos.
Do meio para frente, nada de novo, mas a esperança que Guerrero voltará a ‘acabar com o caô’ também foi renovada com a mudança de técnico. Para que isso aconteça, Everton, Gabriel e Sheik terão que estar sempre por perto para ajudá-lo no embate interminável com os zagueiros.
Na teoria, o Flamengo de Muricy Ramalho é promissor, com influências do que há de mais moderno no futebol. Logo mais, os rubro-negros verão se ele é apenas utópico ou se funciona na prática.
Fonte: O Dia