No dia 6 de dezembro de 2009, Guilherme Aguiar Camacho, então com apenas 19 anos de idade e recém-alçado das categorias de base, viu o zagueiro Ronaldo Angelim aproveitar cruzamento da esquerda e fazer o gol do título épico do seu Flamengo do Campeonato Brasileiro diante do Grêmio.
jovem meio-campista dividia os campos de treinamento e de jogo com craques como Adriano Imperador, Émerson Sheik e Dejan Petkovic, os principais nomes rubro-negros daquela arrancada.
Profissionalizado pelo técnico Cuca naquele ano, Camacho fez 13 jogos durante a campanha e lembra com carinho quando debutou no time principal.
“Minha estreia foi contra o Palmeiras e minha família toda estava lá. Era um sonho que eu tinha. Infelizmente nós perdemos, mas foi um jogo bem especial”, contou, em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br.
No ano seguinte ele começou a ser emprestado para clubes como Goiás, Bahia e Audax Rio. Após fazer um bom estadual em 2013, no entanto, ficou seis meses parado. Neste periodo, inclusive, pensou em largar tudo com a falta de oportunidades.
“Eu esperava ser emprestado para algum clube e não rolou. Passou o tempo e fiquei malhando e jogava pelada. Eu treinei em separado um tempo e dei uma sumida. A minha família me apoiou demais e não me deixaram largar tudo”, revelou.
“Como eu tinha contrato longo, tinha uma garantia. Não guardo mágoa nenhuma do Flamengo. Eles me ajudaram muito em tudo que precisei. A vida anda e eu devo muito a eles, tudo que precisei foi com eles. Seria muito ingrato se não devesse”, completou.
Até que uma ligação vinda de São Paulo mudou sua carreira. “Quando estava no Flamengo, no pior momento de minha carreira, o Diniz me chamou pra vir pra cá e, dai em diante, o time me ajudou demais, consegui retomar minha carreira. Fiz bom Paulista e ganhei confiança”, vibrou.
O esquema tático diferente do treinador, com muitos passes e troca de posições dentro de campo, deixou o meia assustado no começo.”Fiquei um mês perdido, sem saber para onde correr e perdido (risos). Mas ele viu potencial em mim e depois entendi o esquema dele, ficou fácil”, comentou.
Desde então, ele virou um dos principais nomes do time de Osasco e ganhou destaque outra vez. Prova disso, é que participou da campanha que terminou com o acesso e o título do Botafogo no último Campeonato Brasileiro da Série B.
“Essa experiência foi ótima, conseguimos subir que era nossa obrigação, por ser um time grande, mas é difícil. Gostei muito porque teve um gostinho de ser vencedor”, vibrou.
Após o fim do empréstimo ao time carioca, Camacho voltou em grande fase ao time onde ter por função é ditar o ritmo no Campeonato Paulista. Prova disso são os números. De acordo com dados do site especializado em estatísticas “Footstats”, dos seis melhores passadores até aqui no Estadual de 2016, quatro são do Grêmio Osasco Audax.
Camacho é o terceiro que mais acerta passes a companheiros, com 260 em quatro partidas. Para se ter uma ideia, ele tem 63 toques a mais que Lucas Lima, por exemplo, meia titular da seleção brasileira.
O trabalho de Fernando Diniz, inclusive, arranca diversos elogios de Camacho, que se sentiu bem mais à vontade para mostrar sua habilidade.
“É diferente de tudo que tinha visto, você precisa ficar rápido. Ele fala muito com todo mundo, quer saber do time. Pede toque de bola e saída com goleiro para ficarmos entrosados e pede também para a gente não ter medo”, completou.
A equipe, que enfrenta o Água Santa em casa, neste sábado, às 21h, tem nove pontos ganhos e divide a liderança do Grupo C com a Ferroviária.
Fonte: ESPN
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Outra promessa que não dá certo no Flamengo, mas eu não o culpo, na verdade não culpo nenhum promessa que não deu certo de 2002 para cá. É difícil um jogador da categorias de base evoluir em um ambiente instável desses últimos anos, onde imperava a falta de estrutura salário atrasados e pressões para fugir de rebaixamentos. Tais fatores influenciam bastante, me recuso acreditar que todas as joias da base que subiram nenhuma tinha capacidade para ser um bom jogador pelo menos, talvez um exemplo disso seja o adryan que foi bem durante toda base e salvo engano sempre foi titular e um dos principais jogadores da seleção brasileira sendo eleito o melhor jogador do mundial sub-17 e um dos principais jogadores do mundial sub-20, além de ser apontado como um das joias do futebol pelo jornal inglês Daily Mirror e que mais um vez não deu certo no profissional.
Bom jogador
Sempre foi bom jogador, e chamava mais atenção que o Muralha, por jogar de cabeça em pé e ter boa visão de jogo, mas a transição base-profissional no Mengão é muito complicada e ele acabou sem espaço (esteve contundido e em má fase por um tempo). Eu desejo sorte ao Camacho, sempre gostei do futebol dele, e mostrou não ser ingrato ao seu clube formador o que me faz ter ainda mais respeito por ele. Boa Sorte na carreira!!
Lembrando q estrearam, Leonardo(PSG,Millan)17,Marcelinho Carioca18,Djalminha, 18,Renato Augusto 18 e outros estrearam,provaram ser valor no clube ou em outros. Isso C uma estrutura muito pior.Isso na maioria das vezes é mais desculpa,pelo fracasso. A maioria das "eternas promessas" além de provarem seu fracasso no Flamengo, sequer, são titulares de times de série B na sequência da carreira. Não disse todas,mas 90% da base do Flamengo,jogam no máximo em times de série B, depois q saem.Conto nos dedos de uma mão os q seguiram p Europa ,nos 15anos(últimos)
Então, já que 90% das promessas não prestam, porque que os olheiros do Flamengo não escolhem melhor?
A base é selecionada, formada, treinada, escalada e lançada por "profissionais" do clube.
Tanto garoto bom que tem no Brasil inteiro e por coincidência o Flamengo escolhe justamente os filhos do bebeto, pantera, Alcindo, o filho do fulano e do cicrano.
Mas só pra servir de exemplo, Luiz Suarez fez teste no Flamengo e ninguém viu potencial nele kkkkkkk é melhor rir pra não chorar.
O problema de muitas promessas não terem dado certo nos últimos anos foi que de 20 anos pra cá, poucas vezes o Fla teve time bom e em time ruim, quem vai se destacar?
Além disso, a preparação física do Fla que nos profissionais já era horrorosa, para os moleques conseguia ser ainda pior, pois não tinham capacidade nem de organizar os horários e como os horários coincidiam, priorizava-se os profissionais e os moleques não usavam a academia...
Num futebol que exige cada vez mais força e velocidade, quando chegavam nos profissionais, nossas promessas eram fracos demais e não conseguiam jogar bem... Thomás, Adryan, Rafinha e muitos outros são exemplos clássicos disso...
Agora, com uma estrutura melhor e se o time vingar e jogar melhor, certamente o Fla voltará a produzir seus craques da base!
Eu ponho parte da culpa na torcida