Nada como uma derrota diante de um rival para manter a fase ruim na Gávea. No primeiro jogo depois da eliminação nas semifinais da Liga das Américas, o Flamengo perdeu por 75 a 73 para o Brasília nesta quarta-feira, no Ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro. Além do revés após três triunfos consecutivos no NBB, a equipe rubro-negra perdeu para o time da capital federal pela primeira vez na competição desde 2012.
O duelo entre os únicos campeões da história do NBB se encerrou de forma polêmica. Uma cesta feita por Ronald Ramón levaria o confronto para a prorrogação. Porém, a arbitragem deu por finalizado o jogo apontando que o cronômetro havia zerado antes do arremesso. Os jogadores rubro-negros tentaram argumentar, mas nada mudou a decisão. E ainda saíram de quadra sob críticas do torcedor.
Guilherme Giovannoni foi o cestinha da partida, com 26 pontos, e ainda anotou um duplo-duplo com 10 rebotes. Pelo lado rubro-negro, Marquinhos (16) foi o maior pontuador, seguido de perto por Marcelinho (12).
– Foi uma vitória importante, pois agora dependemos só de nós para nos classificarmos entre os quatro melhores, o que é o nosso objetivo agora – comentou Giovannoni.
Líder do NBB com 79,2% de aproveitamento (19 vitórias e cinco derrotas), o Flamengo tem mais quatro jogos pela frente na primeira fase: São José (dia 23, fora), Mogi (dia 25, fora), Minas (dia 27, casa) e Macaé (dia 29, fora). Quinto colocado com 69,2% (18 vitórias e oito derrotas), o Brasília tem mais dois compromissos para tentar entrar no G-4: Rio Claro (dia 25, casa) e Minas (dia 29, fora).
– A equipe deles estava melhor fisicamente, porque nós estamos vindo de uma maratona incrível, não está fácil. Mas eu vi um Flamengo lutando até o fim. Infelizmente o Brasília acertou mais no final e soube levar a partida – analisou Marquinhos.
O JOGO
Ressaca ou não da eliminação nas semifinais da Liga das Américas, o Flamengo começou a partida muito mal. Enquanto os comandados do técnico José Neto arremessavam pouco e desperdiçavam rebotes importantes, o time do Brasília aproveitava a lenta recomposição carioca e o garrafão adversário aberto para abrir vantagem no placar. A equipe da capital federal chegou a ter oito pontos de frente (15 a 7). Se não fosse uma cesta de três de Marquinhos nos últimos segundos, a vantagem brasiliense ao final do primeiro quarto seria maior: 20 a 17, com direito a 10 pontos de Guilherme Giovannoni e o dobro de rebotes (10 contra cinco do Fla).
Com Ronald Ramón e Marcelinho Machado em quadra, o Flamengo mostrou outra cara no segundo quarto. Mais incisiva, a equipe carioca precisou de dois minutos para empatar, no gancho de JP Batista (22 a 22). O pivô foi também responsável por botar os rubro-negros pela primeira vez à frente do marcador, restando cinco minutos para o intervalo (30 a 29). Apesar da melhora ofensiva, os problemas na defesa persistiram. Giovannoni continuou sendo um perigo no garrafão rubro-negro, anotando mais seis pontos no segundo quarto. E por pouco Deryk não recolocou o Brasília à frente. O armador tentou o chute de três da zona morta no estouro do cronômetro, mas a bola não entrou. Fla na frente por 36 a 35.
No terceiro quarto, o Flamengo se reencontrou, tanto que chegou a abrir cinco pontos de vantagem (45 a 40 e 47 a 42). O confronto também se tornou bastante pegado. O técnico José Neto e Marquinhos cometeram faltas técnicas, enquanto as equipes se alternavam na frente do placar. Muito equilibrado, o período ainda teve um momento inusitado quando Rafael Mineiro mandou um air ball num lance livre. E outro tenso quando Jefferson, tentando a infiltração, foi parar nas placas de publicidade. No fim das contas, o Rubro-Negro foi para último quarto na frente (57 a 53).
Foram dois minutos sem os times pontuarem até Olivinha alterar o marcador. O jogo agora pendia a favor dos donos da casa, que chegaram à metade do período com a maior vantagem até então (67 a 59). Porém, o Brasília cresceu. Giovannoni novamente era a arma pontuadora do time, mas foi numa cesta de três de Fúlvio que veio o empate (73 a 73). Para aflição da torcida rubro-negra, Olivinha desperdiçou a chance de definir o jogo ao falhar embaixo da cesta.
Com 17 segundos de posse de bola, o técnico Bruno Savignani parou o jogo. A defesa do Flamengo tinha que funcionar quando mais precisava, o que não aconteceu. Fúlvio achou Ronald entrando no garrafão, e o camisa 6 cravou (75 a 73). Foi a vez de José Neto pedir tempo. Nos quatro segundos restantes, Ronald Ramón conseguiu acertar a cesta, mas a arbitragem apontou o término do jogo: o cronômetro havia zerado com a bola ainda na mão do jogador. Vitória do Brasília.
Fonte:. GE
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