O Fla-Flu deste domingo no cai no colo do Pacaembu como um presente para o estádio que foi tido como acabado para o futebol depois da abertura da casa própria do Corinthians, seu principal cliente na últimas décadas.
Como num passe de mágica, quando tudo parecia perdido, o estádio municipal de São Paulo ganhou vida nova em 2016. Três dos quatro grandes paulistas já mandaram jogos lá este ano. Palmeiras e São Paulo por causa de reformas nos gramados de Allianz Parque e Morumbi, e o Santos por opção, de olho em rendas melhores do que na Vila Belmiro.
O grande paulistano que falta, o Corinthians, também se apresentará lá durante a Olimpíada do Rio, já que sua arena será usada na competição.
Assim, como segunda casa de todos e sem obras milionárias ou naming rights, o Paulo Machado de Carvalho se manteve na ativa. E com o clássico carioca ganha uma homenagem inesquecível pouco antes de completar 76 anos no dia 27 de abril. Dessa vez, mais do que como lar alternativo, o Paca (para os íntimos), mostra que também tem a mesma vocação da cidade a qual pertence: receber quem vem de outros Estados.
Os organizadores de Flamengo e Fluminense podem ter aberto um caminho que coloca em sintonia o estádio municipal e São Paulo. Se há gente de todo Brasil em grandes quantidades na capital paulista, abrigar clássicos de outros cantos do país parece ser uma grande sacada. É a chance de dar a oportunidade para baianos, pernambucanos, cearenses, mineiros, gaúchos, catarinenses, entre outros, verem seus times em ação sem precisar botar o pé na estrada. Isso enquanto os clubes exploram um novo mercado.
A administração do Pacaembu aposta nisso. Acredita que vai receber mais clássicos de visitantes graças ao exemplo carioca.
Seria colocar na vanguarda um estádio que não se modernizou para virar arena, mas nunca saiu de moda. Seja quebrando o galho de times com problemas em seus estádios ou sempre abrindo os braços para quem mora na cidade ou a visita. Pode ser em seu ginásio, sua piscina ou até do lado de fora, recebendo fanáticos por carros antigos, praticantes de automodelismo, torcedores que lotam o Museu do Futebol, escritores e cineastas que lá mostram suas obras sobre o esporte, nas badaladas feirinhas gastronômicas ou nas simples feiras livres (o pastel vendido lá é um dos mais comentados da cidade).
Fonte: Blog do Rica Perrone
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Grandes merdas
A bilheteria do FLA X Flu só demonstra a força do Flamengo.
Não vejo outros clássicos, com times de fora de SP, lotando o Pacaembu.
SRN.
POBRE PERRONE... FALOU QUE MENGÃO NÃO ENCHERIA ESTADIO DO PACAEMBU... SO NÃO ENCHEU PQ O FLUMINENSE NÃO NAO TEM TORCIDA
Chuuuuupa, gambazada!