A presidente da Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio, Renata Mansur, falou nesta quarta-feira sobre as fotos que foram tiradas com o atacante Guerrero pelos auditores depois da sessão que rendeu ao jogador apenas uma advertência por dar uma braçada no zagueiro Rodrigo, do Vasco. Segundo Renata, o contexto primeiro foi o institucional para depois vir o que ela chamou de “momento torcedor”.
– Teve foto institucional e o momento torcedor. Não digo nem torcedor, porque muitos não são flamenguistas, mas reconhecem o atleta Guerrero como um ídolo do futebol. Se os jogadores do Vasco estivessem lá também teriam tirado as fotos institucional e individuais. Quem milita na justiça desportiva é fã de quem se destaca – esclareceu a advogada, em entrevista á Rádio Brasil.
Ainda de acordo com a presidente da Comissão Disciplinar, a interrupção da sessão se deu pelos diversos pedidos de fotos dos presentes com o atacante Guerrero, entre eles auditores e funcionários do tribunal.
– Não acho que tenha sido polêmica. Quem esteve presente no julgamento pôde observar o contexto da foto. Recebi solicitações dos auditores e dos presentes para que tirássemos fotos. Como a sessão ficou tumultuada, interrompi após o julgamento para que as fotos fossem tiradas e depois se organizasse o regimento. Me foi sugerido que a foto fosse tirada com toda a equipe, com o tribunal enquanto instituição, com a secretária do tribunal, o próprio procurador, e após o momento institucional houve o momento ídolo. Não julgamos com paixões – sentenciou Renata Mansur.
O exemplo foi um auditor que se declarou flamenguista e aplicou quatro jogos de gancho a Guerrero. A advogada Renata Mansur lembra que é importante o atleta comparecer ao tribunal para esclarecer os casos, e quem trabalha no direito esportivo normalmente admira os jogadores.
– Eu acho que devemos tirar fotos, sim. É um estímulo para que o atleta venha. Há uma distância grande entre o julgador e o denunciado. Essa aproximação demonstra que, primeiro, são todos bem acolhidos, porque queremos ouví-los – defendeu Renata Mansur.
Fonte: Extra
Boa zé!!! Valeu renata. Sao rubro negros para caralho desde que me conheco por gente. Agora pq trabalham no meio, nao podem mais ter time!?