Os duelos protagonizados por Guerrero e Rodrigo se transformaram em um capítulo especial nos clássicos entre Flamengo e Vasco. Os jogadores mantêm uma rivalidade repleta de provocações e com vantagem cruzmaltina até o momento.
Não há quem não fique de olho no comportamento da dupla a cada encontro. O próximo domingo (24) marcará mais um episódio da rixa, quando os times decidirão uma vaga na final do Campeonato Carioca, às 16h (de Brasília), em Manaus.
O peruano enfrentou o Vasco cinco vezes pelo Flamengo e jamais venceu. Ele não fez um gol sequer e na maioria das ocasiões terminou anulado pelo marcador. Rodrigo tem sido uma pedra no sapato do camisa 9. O experiente zagueiro o provoca até tirá-lo do sério.
Foi assim no último encontro entre as partes – empate por 1 a 1, em Brasília. Os dois se empurraram e trocaram xingamentos. Rodrigo beliscou o peito de Guerrero, que o acertou na sequência com o braço. Ambos foram julgados pelo TJD-RJ (Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro).
O flamenguista foi apenas advertido, enquanto o cruzmaltino punido por um jogo. Amparado pelo efeito suspensivo, Rodrigo foi liberado para atuar. Ele não esconde que trabalha para desestabilizar o adversário, mas destaca a relação de respeito fora de campo, algo que não ocorre com o tricolor Fred. O defensor não o cumprimentou antes da vitória do Vasco sobre o Fluminense por 1 a 0.
“O que acontece dentro de campo, empurra, xinga, acaba ali. Pelo menos, da minha parte é assim. A partir do momento em que você vai para o vestiário, toma banho, a adrenalina desce e ainda fala que eu sou mau caráter. Por que eu tenho que dar a mão para quem acha isso?”, indagou em entrevista ao Sportv.
“Já encontrei com o Guerrero após o jogo. Nos cumprimentamos. Pelo menos ele está sabendo lidar bem”, completou.
As batalhas entre os dois são flagrantes e pautam os bastidores dos clubes. Principal jogador do Vasco, Nenê defendeu o companheiro, mas fez um alerta para a semifinal do Campeonato Carioca.
“O Rodrigo não é um cara desleal. Ele tem a cabeça dele. É um jogador que não deixa espaço para o atacante. Não pode passar do ponto para não prejudicar a ele ou o time. Ele sabe disso, conhece o momento certo de fazer as coisas sendo leal. Quando ultrapassa o limite, tem problema, como foi da última vez. Faz parte do futebol, da rivalidade, mas que fique somente dentro de campo”, encerrou.
O próximo round está marcado. Rodrigo tem o retrospecto favorável e o estilo definido para tentar levar vantagem mais uma vez. Guerrero está engasgado e não vê a hora de dar a resposta que os rubro-negros esperam. Que venha o domingo!
Fonte: UOL
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