Que fase! Guerrero, mais cartões amarelos que gols

A camisa número 9 é uma das camisas mais importantes do futebol brasileiro, impõe respeito, é a camisa que normalmente veste o artilheiro. O jogador que costuma ser decisivo, que quando a bola vem resolve qualquer parada.

Pensando nisso o Flamengo contratou Paolo Guerrero e lhe entregou a camisa 9. O Peruano chegou como símbolo de uma nova era no clube, agora com responsabilidade financeira o Rubro-Negro tinha dinheiro em caixa para tirar o grande ídolo do adversário paulista.

Expectativa, festa, música e gol na estreia, a chegada do Peruano não poderia ter sido melhor. Mas aos poucos o camisa 9 foi diminuindo o ritmo e enchendo de desconfianças o torcedor flamenguista.

Em 2015, com a responsabilidade de comandar o ataque Rubro-Negro, Guerrero viu Kayke, que chegou para ser seu substituto imediato, se destacar e ter números melhores.

O ano mudou mas as coisas não mudaram, em 2016 o atacante peruano tem números inferiores ao do jovem Felipe Vizeu. Além disso, o destempero é um fator visível no atacante. Guerrero tem levado um número bem alto de cartões amarelos, somando mais cartões do que gols com a camisa do Flamengo.

Nos últimos dois jogos contra Vasco e Botafogo, o jogador perdeu gols fáceis que poderiam ter dado a vitória ao Rubro-Negro. Mas não é de hoje que Guerrero tem perdido oportunidades claras, na vida do camisa 9 isso virou uma rotina com a camisa do Flamengo. A diretoria e o técnico Muricy Ramalho releveram os tentos perdidos nas duas últimas partidas e  botaram a culpa no cansaço do jogador, mas se um atleta e está cansado e pode prejudicar a equipe por que escala-lo?

O alto investimento e o pouco retorno dado dentro de campo tem sido questionado pelos torcedores que esperavam ver em Paolo um artilheiro como outros camisas 9 que entraram para a história do clube.

No próximo sábado Guerrero terá mais uma oportunidade de decidir pelo Flamengo, o Rubro-Negro encara o Boavista pela penúltima rodada da Taça Guanaraba e só a vitória interessa aos comandados de Muricy Ramalho.

Fonte: Raisa Simplicio / Goal