O ponto forte do Flamengo dirigido por José Neto sempre foi a defesa, mas quando o ataque não está calibrado as coisas costumam não funcionar. Na quinta-feira, foi justamente isso que aconteceu. O treinador rubro-negro até apontou outros defeitos que precisam ser corrigidos para o terceiro jogo da série melhor de três, neste sábado, às 14h10, novamente na Arena Carioca 2, mas todos foram unânimes em reconhecer que o baixo aproveitamento nos arremessos de quadra, apenas 38.2 %, acabou sendo determinante para a derrota diante de Bauru por 85 a 80, em casa.
– Acho que foi uma série de coisas que resultou nessa derrota, não uma só. Um delas que é importante dizer é que tem uma equipe do outro lado com muita qualidade e que soube jogar o jogo com o que o confronto oferecia para eles. Mas acho que a diferença tenha sido nosso aproveitamento. Não tivemos um bom desempenho, muito por méritos de Bauru, que soube defender muito bem – afirmou Neto.
Marquinhos concordou com seu comandante e ainda citou a defesa como outro ponto falho. E os números provam isso. Se individualmente o ala, um dos destaques do Flamengo na série semifinal contra Mogi e na primeira partida da decisão, sábado passado, em Marília, terminou o primeiro tempo zerado, coletivamente a equipe sofreu 38 pontos nos 10 minutos finais. Situações incomum no terceiro time mais ofensivo da competição.
– O último quarto foi crucial. Nesses quatro anos que estou aqui não me lembro de ter tomado 38 pontos em apenas um quarto, mas são coisas que acontecem. Bauru é um time perigosíssimo e às vezes joga até com cinco chutadores em quadra, fica muito complicado de marcar – reconheceu o jogador.
O camisa 11 até acordou no segundo tempo, mas dos 26 pontos anotados na partida, 16 foram em lances livre. Nos chutes de dois e três pontos, Marquinhos não estava com a pontaria em dia e teve um aproveitamento muito ruim. Das 14 tentativas, sete de dois e outras sete de três, o ala converteu apenas duas de cada e teve um desempenho de apenas 28.6% de acertos, muito abaixo de suas médias na competição, 50.8% nos arremessos de dois e 37.5% nos de três.
– Infelizmente alternamos muito. No último quarto acabou a perna também, Bauru meteu bola atrás de bola e não conseguimos defender como vínhamos fazendo. É um time muito difícil de ser defendido e nós não tivemos cabeça no final para puxar um algo mais e fazer alguma coisa diferente. Nosso aproveitamento foi até um pouco melhor no último período, mas defensivamente nós pecamos muito. Aproveitamento deles hoje foi muito bom, e nós não tivemos.
Apesar de ter reclamado bastante de algumas marcações durante as partida, o técnico José Neto preferiu não falar muito sobre a arbitragem de Cristiano Maranho, Marco Antônio Ferreira e Fabiano Huber.
– Já falei alguma vezes sobre isso. A Liga tem um departamento de árbitros muito competente para poder colocar os melhores nessa condição de apitar uma final e eu não tenho a menor capacidade para comentar sobre isso. Será muito difícil vocês me verem falando de arbitragem. Eles fazendo o trabalho deles e nós o nosso – disse Neto.
Fonte: GE
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