Quando roubou de Mel Gibson, no último domingo, o papel do quase xará William Wallace, do filme Coração Valente, o capitão Wallace fincou na Arena da Amazônia mais do que a ideia de um dos assessores de imprensa do Flamengo. A polêmica bandeira marcou, na verdade, o território de um grupo de dirigentes não remunerados que tenta incutir nos jogadores a ideia de que devem ter mais comprometimento com a torcida e as tradições do clube e “vestir a camisa”.
O assessor comprou a bandeira oficial por R$ 200 e buscou inspiração no futebol americano e no filme Coração Valente, de 1995. Porém, antes de chegar ao túnel de acesso ao campo, chegou-se a pensar em abortar a ação. Um ou outro dirigente, com receio de alguma punição pela quebra de protocolo, recomendou que a ideia não fosse à frente. Mas os jogadores, irritados e ansiosos, não aceitaram tirar o pé e bancaram a ideia. Sequer alinharam com a diretoria e o técnico Muricy Ramalho, e acabaram deixando crianças rubro-negras para trás.
A derrota para o Vasco evidenciou ainda mais o fracasso da iniciativa. Porém, não foi enterrado o apelo para que os jogadores se aproximem mais da torcida.
— Todo jogador do Flamengo deve aprender o básico do manual rubro-negro: raça, amor e paixão — disse um vice-presidente, que pediu para não ser identificado.
A falta do Maracanã impulsionou a crescente pressão sobre os atletas para estarem mais próximos da torcida em jogos pelo país. O processo começou com a volta das reverências antes e depois dos jogos e culminou com a famigerada bandeira.
A primeira bandeira surgiu há mais de um mês, também num jogo contra o Vasco, em Brasília, quando Wallace carregou o símbolo sem mastro. Desde então, a prática virou rotina. Mas, como os resultados não apareceram, o torcedor ignorou o gesto. Os jogadores, que viraram alvos de protestos, recuaram.
Nesse contexto, o assessor apareceu no vácuo de relacionamento entre o departamento de futebol e outros setores da Gávea, “habitados” por conselheiros e sócios influentes. Como os profissionais do marketing, responsáveis por alinhar ações com sócios e torcedores, têm mais dificuldade de entrada no futebol, um dos membros da comunicação, presente no dia a dia, percebeu a necessidade e sugeriu a ideia da bandeira do úlltimo domingo.
Nenhum dirigente, no fim das contas, assumiu a responsabilidade pelo episódio. A profissionalização do futebol rubro-negro deixa cada vez menos brecha para os vice-presidentes apitarem o dia a dia do Ninho do Urubu. Entre grupos políticos, já há o termo “República do Ninho” para designar um departamento de futebol que trabalha em uma “bolha” enquanto a diretoria discute, à distância, soluções que julga importante para a pasta.
A presença do presidente Eduardo Bandeira de Mello e do vice de futebol Flávio Godinho no Centro de Treinamento é rara e, quando acontece, o contato com atletas é superficial para poder expressar o desejo de que é preciso que o time tenha “cara de Flamengo”. Embora o presidente seja um exímio conhecedor da história do Flamengo, todo o trabalho é centralizado no diretor Rodrigo Caetano, que defende a bandeira do profissionalismo, e ponto. Da mesma forma age o técnico Muricy Ramalho, que entende que o cumprimento das obrigações já tira do atual elenco as suspeitas de que não há comprometimento.
– Todos estamos conscientes de que tem que ir mais atrás do resultado. Eles trabalham muito, estão aborrecidos sim. As vezes tem time em que os caras não estão preocupados com nada. Esse grupo tem disciplina incrível, comprometimento, faz o que se programa. Ás vezes o resultado esconde muita coisa. O grupo está querendo e por isso a gente tem esperança de ter o resultado. Esse time é muito preocupado – avaliou.
Fonte: Extra
Está faltando sorte, ui má sequência de.vitória contra time.grande, até agora ao jogamos.com.times.pequenos….que se dig o vasquim, mas agora com o brasileiro começa os grande jogos..srn
Tava aqui pensando:
Precisamos de uma séria de vitória sobre os grandes,
pois até agora, o que temos é uma série de derrotas para os pequenos,
aff…
Quero saber quem foi o maluco que deu a ideia de entrarem em campo com uma bandeira na mão gritando independência ou morte.
Quero só saber quem deu a ideia pra esse vexame. E ainda perdemos né.
Protocolo da ferj? se fosse da champions eu até criticaria, e quanto entrar junto com o vasco? o que ficou chato foi apenas não ter avisado…a ferfvasco
Quer um time que vista a camisa:?Coloca a base pra jogar caramba. o resto não conhece flamengo
Está aí a chave pra se entender o que tá acontecendo com o Flamengo desde o ano passado. A resposta é: Rodrigo Caetano. Por causa dele o time joga sem aquela raça que caracteriza o clube. Porque ele acha que chegar na hora, treinar bem e ser “bom profissional” já são mais do que suficientes, o resto é resto.
Isso tem que mudar.
EBM é show de administração, mas não é um casca grossa…
E futebol não é lugar para Lords…
Se o futebol fosse para os Lords, o País de Gales seria o país do futebol…KKK
EBM precisa ter um gerente de futebol casca grossa, tipo Serginho Chulappa pra dar bronca nos jogadores e cobrar raça e empenho…
Acho que talvez o Pet fosse o cara para dar uma sacudida nesse elenco…