Guerrero fala do seu posicionamento no Flamengo e justifica baixa artilharia

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Ao esbravejar contra si próprio após mais um jogo em que o destempero chamou mais a atenção do que a falta de gols, Guerrero evitou um desabafo que, ontem, mais calmo, fez com sutileza, para explicar a sua instabilidade no Flamengo. Segundo o centroavante, o esquema adotado pelo técnico Muricy Ramalho, além das peças que formam o ataque, lhe fazem jogar menos como homem de área, já que precisa recuar para buscar tabelas e ficar longe do gol.

A explicação veio dois meses depois da última entrevista coletiva. No período, foram mais baixos do que altos. Guerrero deixou claro que com Marcelo Cirino e Alan Patrick, por exemplo, tem mais espaço e fica mais dentro da área. Na atual formação, no 4-3-3, o peruano reconhece que precisa executar outras funções para ajudar o time que o prejudicam na hora da conclusão a gol.

– Eu não jogo sozinho, não sou onze, todos jogamos e todos têm oportunidade de fazer o gol – defendeu-se.

O atacante negou que tenha xingado torcedores na saída de campo diante do Sport, sábado, quando foi substituído. E enumerou alguns motivos para as conclusões ruins. O primeiro foi a distância da área, o segundo as bolas que não alcança pois se projeta na primeira trave. Não citou nervosismo.

– Não tem nada influenciando. O professor me pede para eu jogar como centroavante. Eu tento ficar lá, esperando uma bola, ás vezes espero que vá acontecer e não é assim. Tenho que fazer meu jogo para ter mais chances de gol – reconheceu Guerrero.

Segundo ele, seu jogo na seleção peruana flui melhor pois ele tem dois meias vindo de trás, e pode revezar com eles, carregando mais a bola no meio-campo, de frente para o gol.

– Aqui tenho uma movimentação, na seleção é diferente. Quando jogo com Cirino ele gosta de bola enfiada, fico com mais espaço. Quando jogo com Alan Patrick, sei que ele vai enfiar a bola. Então não saio da área. Se não, saio para dar passes – explicou o camisa nove, que se disse feliz no Flamengo e adaptado ao Rio.

Mesmo assim, Guerrero sabe que está devendo, mas não classifica a fase atual. Com postura séria e profissional, só prometeu mais empenho. Gols, ainda não.

– Não classifico, sei que estou fazendo de tudo. Vou tentar fazer mais gol quando tiver oportunidade. E ajudar meus companheiros. É difícil explicar – finalizou o jogador, que custa quase R$ 1 milhão por mês ao clube.

Bota difícil nessa explicação.

Fonte: Extra

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  • Com todo esse clima criando em torno dele ainda acho, que apesar de não estar balançando as redes como um centroavante cabeça de bagre como o Hernane, muito importante pro time. Possui qualidade técnica e consegue segurar a zaga adversária. O problema é que ainda não temos um esquema definido e em consequência o time não encaixou. Mas vamos ver agora no brasileirão, pelo menos começamos com vitória.SRN!

  • Por um lado ele estar certo, mesmo perdendo vários gols, esse esquema é péssimo para um atacante, o exemplo disso era Romario , Ronaldo, (fenômeno) sempre jogava a frente e raramente voltava.

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