Foi suado, muito mais complicado que qualquer torcedor rubro-negro que ajudou a lotar o ginásio do Tijuca nesta sexta-feira poderia imaginar, mas o Flamengo fez o dever de casa e igualou a série semifinal do NBB 8 em 1 a 1. Depois de um primeiro quarto para esquecer, no qual os dois times amassaram o aro e juntos anotaram apenas 21 pontos, os donos da quadra se encontraram em quadra no segundo período depois das mexidas do técnico José Neto e não perderam mais o controle do jogo. Liderados por Marquinhos e Olivinha, que juntos anotaram 39 pontos, os atuais tricampeões seguraram a reação do time paulista no terceiro período e com um quarto período arrasador venceram por 81 a 71 (38 a 28). Os dois times voltam a se enfrentar segunda-feira, novamente no ginásio do Tijuca, às 21h.
Marquinhos foi o cestinha rubro-negro com 18 pontos. Olivinha, que entrou durante o jogo e incendiou a partida, terminou com 17 pontos. Outro destaque foi JP Batista, com 12. Pelo Mogi, Shamell, com 14 pontos, foi o principal destaque.
– Era um jogo que todos esperavam, é um jogo muito duro. É um jogo muito disputado, no corpo, e é uma coisa que o Flamengo tem mais dificuldade. Mas temos de enaltecer mais uma vez o elenco, que deu conta do recado – disse Neto, após a partida.
O JOGO
Num primeiro quarto com uma das menores pontuações da história do NBB, senão a menor, Mogi foi um pouco melhor que o Flamengo. Se os dois ataques não funcionavam, as defesas eram implacáveis. Enquanto o time do técnico Danilo Padovani demorou quase três minutos para marcar seus dois primeiros pontos, os donos da casa só conseguiram sair do zero a 4’52 para o fim do período, numa bola de três de Jason Robinson, a única dos rubro-negros em seis tentativas. Os visitantes tentaram as mesmas seis, mas fizeram duas. Numa disputa quase igual e sem nenhum destaque individual, os paulistas levaram a melhor e venceram por 11 a 10. O único fator favorável aos rubro-negros no quarto foi que Wagner, Gerson e Tyrone cometeram duas faltas cada.
Depois de rodar quase o time inteiro, Neto finalmente achou a formação que conseguiu fazer o time jogar. Com Ronald Ramon, Marquinhos, Marcelinho, Rafael Mineiro e JP Batista em quadra, o Flamengo parou de errar no ataque e passou à frente pela primeira vez numa bandeja de JP, a seis minutos do fim do segundo período. O jogo pegou fogo e se manteve igual até Vitinho cometer uma falta antidesportiva em Marquinhos. Apesar da reclamação dos paulistas, Marquinhos converteu os dois lances livres e colocou os donos da casa quatro pontos à frente. Na reposição de bola, Olivinha, que acabara de entrar no lugar de Mineiro, acertou uma de três, e a diferença pulou para sete. O Tijuca veio abaixo, e Mogi sentiu. Padovani parou o jogo, mas o pedido de tempo não surtiu muito efeito. Embalados pela torcida, os rubro-negros cresceram nos minutos finais e foram para o intervalo vencendo por 38 a 28.
A primeira posse de bola do segundo tempo foi de Mogi, Shamell desperdiçou uma bandeja fácil. Olivinha não fez o mesmo e anotou uma bola de três, levando a vantagem para 13. Mas Mogi não se intimidou. Sem Larry, que sentiu a panturrilha direita no fim do primeiro tempo, coube a Tyrone e Gerson comandarem o time paulista. Com nove pontos do americano, todos em bola de três, e quatro do pivô, os visitantes voltaram para o jogo. Mas do outro lado Marquinhos, Olivinha e Jerome também estavam com as mãos quentes. E foi justamente numa bandeja do camisa 11 que a diferença voltou a ser dois dígitos. Mas Mogi não deixava os donos da casa escaparem por muito tempo. Com duas bolas de três, uma de Jimmy e outra de Shamell, o prejuízo caiu para três.
Em desvantagem na série e jogando em casa, a pressão era toda do Flamengo. Mas não é à toa que o time carioca é o atual tricampeão. Num começo arrasador, os donos da casa fizeram 11 a 1, abriram 10 pontos e fizeram Padovani parar o jogo. O pedido de tempo serviu para frear a sequência de pontos, mas não acabar com o ritmo de jogo dos rubro-negros. Em dois contra-ataques, o time de Neto aumentou a vantagem para 11 pontos e pouco mais de quatro minutos para o fim. Nas bolas de três, Mogi tentava reagir, mas os rubro-negros davam o troco na mesma moeda. E foi justamente num arremesso de três de Olivinha a pouco mais de dois minutos do fim que o time paulista perdeu a cabeça e praticamente jogou a toalha. Os tricampeões não tinham nada com isso e só tiveram o trabalho de administrar a diferença até o estouro do cronômetro.
Fonte: GE
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