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Rubro-negros do basquete destacam raça e força, mas admitem desgaste

Foi no quinto jogo, nos segundos finais e na última oportunidade que lhe restava. Mas o Flamengo chegou lá. A equipe comandada pelo técnico José Neto confirmou seu favoritismo, bateu a duríssima equipe de Mogi por 3 a 2 e vai disputar sua sexta final do NBB em oito edições disputadas. A segunda consecutiva diante do forte time de Bauru. O momento ainda é de festa, mas nem tanto. Na quinta-feira pela manhã, pouco mais de 24 horas após a conquista da vaga, o elenco rubro-negro já estará a caminho de Marília, cidade do interior de São Paulo, local da primeira partida da decisão, sábado, às 14h10.

Se o tempo de recuperação do time rubro-negro será curto, o que o adversário teve para descansar foi bem maior. Classificado desde o dia 10, quando bateu o Brasília por 85 a 79 dentro de casa e despachou a equipe do Distrito Federal em apenas três partidas, Bauru assistiu de camarote o equilibrado confronto entre Flamengo e Mogi. Destaque da vitória por 79 a 75 que deu ao rubro-negro a classificação para sua quarta decisão consecutiva com 22 pontos, Olivinha reconhece que o time paulista chegará mais inteiro na primeira partida da final, mas afirma que não é hora de pensar nisso.

– Acredito que eles possam estar mais descansado por terem fechado em 3 a 0 e nós termos ido até o quinto jogo, mas não podemos pensar nisso. Temos que fazer de tudo para chegar lá o mais bem preparado possível e conseguir fazer uma grande partida para sair de lá com uma vitória. Sabemos que não será fácil, mas vamos trabalhar forte para conquistar esse objetivo. Colocamos nosso coração dentro de quadra e não podia ser diferente. Num jogo cinco, dentro de casa, com o apoio da nossa torcida, só podíamos esperar uma vitória com muita emoção e do jeito que o torcedor do Flamengo mais gosta – destacou o camisa 16 da Gávea.

José Neto concorda com seu principal jogador no confronto de terça-feira, mas aposta no planejamento traçado pela comissão técnica ainda na pré-temporada e prefere se mostrar preocupado apenas com aquilo que o time precisa fazer para conquistar seu quarto título consecutivo.

– Foi duríssimo, uma série na qual temos que valorizar muito o que Mogi fez, eles jogaram muito bem e nos deram muito trabalho. Mas não tenho dúvida que nossa defesa foi determinante. Principalmente a maneira como defendemos contra um time que estava pontuando muito. E esse mesmo time marcou apenas 17 e 14 pontos nos dois últimos quartos do quinto jogo, o que mostra a qualidade que defendemos coletivamente no momento decisivo da partida. É lógico que Bauru tem uma vantagem para o primeiro jogo por estar descansado, mas não tão grande assim. Até porque temos que pensar na série, e não na vantagem que eles têm nessa primeira partida. Inclusive temos que nos doutrinar muito para manter o foco naquilo que nós queremos e não no problema que nós temos pela frente. Quando fazemos um planejamento sabemos que existe a possibilidade de um quinto jogo, e foi o que aconteceu, então vamos ter que contar com isso. Isso não me preocupa, pois tenho certeza que o time está preparada para fazer um grande jogo – disse Neto.

Mas ninguém é tão capaz para analisar se Bauru poderá realmente ter alguma vantagem no aspecto físico do que Diego Falcão. Preparado e um dos pilares da comissão técnica do Flamengo, ele não mostrou qualquer tipo de preocupação com a condição de seus jogadores para o confronto de sábado. Ainda na quadra do ginásio do Tijuca, Falcão foi direto ao pontos ao ser questionado o que poderia ser feito para minimizar o cansaço dos jogadores rubro-negros após uma série desgastante de cinco partidas.

– Fisicamente não temos que fazer mais nada. Nosso time vem de um planejamento que começou em agosto e que tinha como objetivo chegar até às finais. De hoje (terça) até sábado é impossível fazer qualquer coisa, a não ser descansar – assegurou o preparador físico, que admite o desgaste, mas aposta num bom rendimento de seus atletas.

– Temos 12 atletas para rodar o jogo, nosso objetivo é sempre jogar com intensidade máxima. Saí, volta, é o rodízio dos jogadores. Todos sabem disso, não é segredo para ninguém e vamos continuar com o mesmo planejamento. Claro que os jogadores sentem, pois foi uma série de cinco jogos. Não só pelo cansaço físico, mas mental, o desgaste de uma série cansativa, longa e estressante. Temos quarta para descansar e no dia seguinte já precisamos focar no jogo. Estamos na fase que queríamos, que era chegar na final, então não podemos reclamar.

Fonte: GE

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